CORN - MILHO
Os preços internacionais do milho futuro explodiram na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta terça-feira após a divulgação dos relatórios do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). As principais cotações registraram movimentações positivas entre 23,75 e 25,00 pontos ao final do dia.
O vencimento março/21 foi cotado à US$ 5,17 com valorização de 25 pontos, o maio/21 valeu US$ 5,19 com ganho de 25 pontos, o julho/21 foi negociado por US$ 5,16 com elevação de 25 pontos e o setembro/21 teve valor de US$ 4,79 com alta de 23,75 pontos.
Esses índices representaram valorizações, com relação ao fechamento da última segunda-feira, de 4,23% para o março/21, de 4,43% para o maio/21, de 4,45% para o julho/21 e de 5,04% para o setembro/21.
miho | ||
Chicago (CME) | ||
CONTRATO | US$/bu | VAR |
mar/21 | 517,25 | 25 |
MAY 2021 | 519 | 25 |
jul/21 | 516,25 | 25 |
SEP 2021 | 479,75 | 23,75 |
Última atualização: 17:02 (12/01) |
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho dos EUA subiram para novas máximas plurianuais na terça-feira depois que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) disse que as safras de milho dos EUA estava menor do que o previsto e os estoques das principais safras diminuíram aquele pensamento anterior.
O USDA fixou a produção o milho norte-americano em 2020 em 360,24 milhões de toneladas, contra o número de dezembro de 368,5 milhões de toneladas, com uma produtividade caindo de 183,90 para 179,92 sacas por hectare.
“Ninguém esperava que a produção de milho caísse assim. Eles (USDA) subestimaram os danos da seca e do Derecho e provavelmente superestimaram algumas das melhores áreas”, disse Jack Scoville, analista do The Price Group.
No final da tarde, a consultoria Agrinvest divulgou alerta aos clientes destacando que o contrato março/21 bateu o limite de alta, e havia registrado mais de 60 mil contratos na compra do preço limite.
“Essa grande quantidade de contratos deve trazer nova forte alta para as negociações do pregão noturno”, afirmam os analistas da Agrinvest.
A Reuters acrescenta ainda que, este aumento levou os preços a níveis nunca vistos desde 2014.
O Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China aprovou duas variedades de milho geneticamente modificado da Bayer AG e Syngenta AG, informou a Bloomberg. Assim, as aprovações chegam em um momento em que a demanda por ração animal está aumentando.
Nesse cenário, as importações de milho atingiram um recorde com a demanda da indústria de suínos que está se reconstruindo após a peste suína africana. As cepas MON87411 e MZIR098 estão aprovadas para importação por cinco anos a partir de dezembro de 2020. Embora as safras de organismos geneticamente modificados (OGMs) sejam amplamente produzidas, seu uso é limitado em alguns países devido a preocupações com os impactos ambientais e à saúde.
As cepas MON87411 e MZIR098 estão aprovadas para importação por cinco anos a partir de dezembro de 2020. Embora as safras OGM sejam amplamente produzidas, seu uso é limitado em alguns países devido a preocupações com os impactos ambientais e à saúde.
Além disso, a China está consultando preços nos Estados Unidos e as buscas no Brasil são apenas para Safrinha, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nos mercados à vista, a atividade comercial continuou lenta, com os exportadores - principalmente nos EUA - antecipando com entusiasmo um aumento nas consultas chinesas nas próximas semanas. No Golfo dos Estados Unidos, as ofertas para fevereiro se mantiveram firmes em 110 c/bu sobre os futuros de março para a primeira metade do mês e 105 c/bu para a segunda metade”, comenta. No Brasil, as ofertas para julho estavam firmes em 98 c/bu em relação ao futuro de julho, sem ofertas claras vistas.
miho | ||
B3 (Bolsa) | ||
jan/21 | 83,69 | -0,18% |
mar/21 | 88,62 | -0,03% |
mai/21 | 84,6 | -0,35% |
jul/21 | 78 | 3,17% |
Última atualização: 18:00 (12/01) | ||
Os preços futuros do milho também registraram tendência altista na Bolsa Brasileira (B3) nesta terça-feira. As principais cotações registraram movimentações positivas entre 0,87% e 3,41% ao final do dia.
O vencimento janeiro/21 foi cotado à R$ 83,84 com elevação de 0,87%, o março/21 valeu R$ 88,65 com alta de 2,49%, o maio/21 foi negociado por R$ 84,90 com valorização de 3,41% e o julho/21 teve valor de R$ 77,95 com ganho de 3,11%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o quadro do milho não vai mudar no cenário mundial porque as safras serão bem menores do que o consumo e os estoques irão cair.
“Aqui no Brasil, vamos para mais um ano de forte demanda e é provável que seja um recorde histórico. Isso vai mantendo as cotações na B3 em alta, assim como o dólar que também segue em alta e favorece o milho brasileiro no mercado doméstico”, comenta Brandalizze.
INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado) | ||||
VALOR R$ | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$ | |
12/01/2021 | 83,32 | 0,82% | 5,94% | 15,62 |
11/01/2021 | 82,64 | 0,05% | 5,07% | 15,05 |
08/01/2021 | 82,6 | -0,06% | 5,02% | 15,25 |
07/01/2021 | 82,65 | 0,41% | 5,09% | 15,34 |
06/01/2021 | 82,31 | 0,85% | 4,65% | 15,58 |
A terça-feira (12) foi mais um dia de elevações para os preços do milho no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, a única desvalorização percebidas foi na praça de Brasília/DF..
Já as valorizações apareceram em Não-Me-Toque/RS, Cascavel/PR, Palma Sola/SC, Rio do Sul/SC, Dourados/MS, Amambaí/MS, Oeste da Bahia, Luís Eduardo Magalhães/BA e Cândido Mota/SP.
De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, as cotações do mercado físico do milho estão sem tendência nos últimos dias. “Há pouca variação de preços e também pequenas mudanças pelo lado das ofertas do comprador e do vendedor nas praças paulistas”.
Os analistas da Radar destacam ainda que, “as chuvas tem ganhado frequência em grande parte do país, o que reduz a preocupação com o clima”.Enquanto isso no Paraná, 13% das lavouras de milho verão já chegaram à maturação, enquanto 58% estão em frutificação, 22% em floração e 7% ainda em descanso vegetativo. Já o plantio da segunda safra segue avançando no estado, mas ainda não registra 1% das lavouras semeadas, conforme dados divulgados pelo Deral.
SUGAR - AÇUCAR
March NY world sugar 11 (SBH21) on Tuesday closed down -0.21 (-1.34%), and March London white sugar 5 (SWH21) closed down -1.90 (-0.43%).
Sugar prices on Tuesday settled moderately lower as they consolidate below last week&39;s significant highs. Sugar prices have rallied sharply over the past four weeks, with NY sugar posting a 3-1/2 year high last Thursday and London sugar posting a 10-3/4 month high last Wednesday. Sugar prices have rallied on the outlook for tighter global supplies along with solid demand Asia. Alvean, the world&39;s largest sugar trader, said last Tuesday that it expects the global sugar market to be in deficit by 5 MMT in 2020/21 and 6 MMT in 2021/22, providing the most "constructive" backdrop for sugar prices since 2016.
Smaller sugar output Thailand, the world&39;s second-largest sugar exporter, is also bullish for sugar prices. Tuesday&39;s data the Thailand Office of the Cane & Sugar Board showed that Thailand&39;s sugar production for the first month of the 2020/21 sugar season Dec 10-Jan 7 was 1.3 MMT, down -54% y/y. Also, the Thai Sugar Millers Corp reported last Friday that Thailand&39;s cane output in the first month of the 2020/21 crushing season through January 6 was 11.96 MT, down -45.6% the same time last year.
Sugar prices have underlying support solid sugar demand Asia. Sugar demand in Indonesia, the world&39;s top importer, is a bullish factor for sugar prices after Indonesia&39;s Trade Ministry December 30 said it would allow sugar refiners to import 1.93 MMT of raw sugar in the first half of 2021. Also, Indonesia&39;s Sugar Refivers Association recently said that it expects Indonesia&39;s sugar imports to climb +10% y/y to a record 3.3 MMT in 2021 due to higher demand the food and beverage industry. In addition, robust sugar demand in China, the world&39;s second-largest sugar importer, is positive for prices after China&39;s General Administrations of Customs reported on December 24 that China&39;s Nov sugar imports surged +114% y/y to 710 MT and Jan-Nov China sugar imports rose +37.3% y/y to 4.36 MMT.
Recent strength in crude oil prices benefits ethanol prices and is bullish for sugar prices. Crude oil prices on Tuesday rallied to 10-3/4 month nearest-futures high, which encourages Brazil&39;s sugar mills to divert more cane crushing toward ethanol production rather than sugar production, thus curbing sugar supplies.
INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS | |||||
VALOR R$ | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$ | ||
12/01/2021 | 105,41 | -0,27% | -2,03% | 19,77 | |
11/01/2021 | 105,7 | -0,33% | -1,76% | 19,25 | |
08/01/2021 | 106,05 | -0,32% | -1,43% | 19,58 | |
07/01/2021 | 106,39 | -0,89% | -1,12% | 19,75 | |
06/01/2021 | 107,35 | -0,87% | -0,22% | 20,32 | |
Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) . | |||||
media R$ | 106,18 | ||||
valor saco $ | 19,96 | ||||
valor ton $ | 399,17 | porto santos - FAS - icmusa 130 - 180 | |||
com 7% icms |
The outlook for more sugar supplies India is bearish for sugar prices. The Indian Sugar Mills Association reported on December 24 that India&39;s sugar production Oct 1-Dec 15 jumped +61% y/y to 7.38 MMT. On November 19, the USDA&39;s Foreign Agricultural Service (FAS) estimated that India&39;s 2020/21 sugar production would climb +16.8 % y/y to 33.76 MMT, and India&39;s sugar exports will climb +3.5% to 6.0 MMT. Also, the Indian government on December 16 authorized spending 35 billion rupees ($475 million) to help subsidize Indian sugar producers to export as much as 6 MMT in the 2020/21 season.
Unica, on December 24, reported that Brazil&39;s Center-South sugar production in the first half of December rose +70.3% y/y to 85 MT. The percentage of cane used for sugar rose to 29.51% in 2020/21 15.35% in 2019/20.
Sugar prices have underlying support dry conditions in Brazil that may curb sugarcane yields and reduce Brazil&39;s sugar production. Irregular rain in Brazil&39;s sugar-growing areas is keeping soil moisture levels below normal. A La Nina weather pattern could lead to prolonged excessive dryness in Brazil that cuts sugarcane yields.
SOYBEAN - SOJA
A terça-feira (12) foi muito positiva para o mercado da soja na Bolsa de Chicago, que encerrou o dia com altas fortes, de mais de 3% - ou de 37 a 52 pontos - nas posições mais negociadas, com os preços rompendo já os US$ 14,00 por bushel. O mercado refletiu imediatamente a divulgação dos novos números que foram trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
SOJA - CME - CHICAGO | |||
CONTRATO | US$/bu | Variação (cts/US$) | Variação (%) |
jan/21 | 14,22 | 47,5 | 3,46 |
mar/21 | 14,1825 | 45,75 | 3,33 |
mai/21 | 14,1375 | 43,75 | 3,19 |
jul/21 | 13,995 | 41,25 | 3,04 |
Última atualização: 17:00 (12/01) |
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados confirmou as expectativas do mercado sobre os números da soja em seu novo boletim mensal de oferta e reduziu produção e estoques de soja do país, bem como aumentou suas importações. Ao mesmo tempo, revisou para cima aind as exportações e o esmagamento.
A safra norte-americana caiu de 113,49 para 112,54 milhões de toneladas, levando os estoques finais a recuarem de 4,76 para 3,81 milhões de toneladas - um dos menores dos últimos anos. As importações passaram a ser estimadas em 950 mil toneladas, contra 410 mil estimadas em dezembro.
As exportações subiram de 59,88 para 60,69 milhões de toneladas, enquanto o esmagamento foi de 59,74 para 59,87 milhões de toneladas.
A produção mundial também foi revisada para baixo e foi estimada em 361 milhões de toneladas, enquanto em dezembro eram 362,05 milhões. Assim, os estoques finais foram corrigidos para baixo e passaram de 85,64 para 84,31 milhões de toneladas.
A safra da Argentina caiu de 50 para 48 milhões de toneladas, os estoques de 27,6 para 25,6 milhões e as exportações mantidas em 7 milhões de toneladas. No Brasil, os números foram mantidos em, respectivamente, 133; 20,7 e 85 milhões de toneladas.
SOJA - PREMIO | |
CONTRATO | VALOR |
jan/21 | 45 |
mar/21 | 45 |
abr/21 | 45 |
mai/21 | 50 |
Última atualização: 12/01/2021 |
As importações de soja pela China segue estimada em 100 milhões de toneladas.
"A tendência é a continuidade da alta de preços. Toda essa injeção de dinheiro leva a recordes vários índices acionários ao redor do globo e isso se torna uma realidade dentro da economia real. (...) E os preços devem se comportar em alta como forma de estimular o plantio em todo mundo e racionar a demanda", explica Marcos Araújo, analista de mercado da Agrinvest Commodities.
Enquanto este racionamento não se dá, os preços continuam subindo de forma expressiva, pode testar patamares ainda mais elevados diante de uma combinação de fundamentos ainda muito fortes. Entre eles, estão as positivas margens para as indústrias processadoras chinesas, uma maior demanda por proteínas animais, as adeversidades de clima na América do Sul e liderando o movimento, a recomposição dos planteis na China, demandando mais matéria-prima para alimentação animal.
A frente, o que o mercado observa são os preparativos para a nova safra dos Estados Unidos, que ja deve iniciar a temporada pressionada. A disputa por área no país entre soja e milho deverá ser bastante intensa frente ao atual cenário de oferta x demanda e também das perspectivas que o mercado tem a frente.
Como explica Araújo, os EUA precisariam ampliar sua área na safra 2021/22 em pelo menos 2,4 milhões de hectares, contar com uma boa produtividade - inicialmente estimada em 57,8 sacas por hectare, o que levaria a uma produção de 123,7 milhões de toneladas - para voltar a níveis "aceitáveis" de estoques.
Ainda assim, confirmada essa situação, a demanda ainda tem crescido cerca de 4% ao ano e absorve toda esta oferta para atender às suas necessidades.
Preço soja referência (chicago ):$/MT | 539,03 | 12/jan | |||
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT | 534,84 | 12/jan | |||
Preço Brasil - Paranaguá: $/MT | 532,58 | 12/jan | |||
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET. Preço Brasil MI = R$ 170,00 por saca |
A primeira semana de janeiro reflete a força que registrou o complexo soja brasileiro em 2020. Dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) mostraram que não foram computados volumes exportados de soja nesta primeira semana do novo ano dada a oferta muito restrita do restante da safra 2019/20. Mais do que isso, a colheita 2020/21 - como já vinha sendo esperado - começa um pouco mais tarde em função dos problemas climáticos enfrentados pelas regiões produtoras em quase todo país, principalmente durante o plantio.
"Esse mês de janeiro ainda deve ser fraco para as exportações. Se tivermos algo, será bem pouquinho", explica Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting. Ainda segundo ele, o Brasil deve engrenar mais seus embarques em fevereiro, com sinalizações de que volumes grandes deverão ser registrados entre março e abril.
Mais do que isso, Brandalizze lembra ainda que a China comprou bastante nos Estados Unidos para garantir seu abastecimento e, aos poucos, começa a embarcar também a soja brasileira. "Não temos muita oferta entre janeiro e fevereiro aqui no Brasil, mas de fevereiro em diante começa a engrenar, a colheita do Paraná começa a andar na semana que vem e isso ajuda", complementa o consultor.
Confirmando este cenário de uma demanda ainda firme pela soja brasileira e da pouquíssima oferta disponível - que fica, inclusive, no mercado interno neste momento - são os prêmios ainda positivos no mercado nacional. De acordo com o levantamento da Brandalizze Consulting, os compradores oferecem valores de 20 a 40 cents de dólar por bushel sobre os valores praticados na Bolsa de Chicago, enquanto os vendedores pedem entre US$ 1,20 e US$ 1,40.
"O ano de 2021 se iniciou com preços da soja em forte alta no Brasil. De acordo com pesquisadores do Cepea, o impulso vem da interrupção dos embarques na Argentina, de expectativas de menor produção no país vizinho e das valorizações externas e cambial. Em apenas uma semana, as cotações da soja chegaram a subir mais de 10 Reais/saca", informam os pesquisadores do Cepea.
De ambas as perspectivas, a soja brasileira já vale mais de US$ 14,00 por bushel. E auxiliados pelo dólar na casa dos R$ 5,50 - como fechou o dia a moeda ontem - os preços da oleaginosa no mercado brasileiro seguem firmes. "E quando a vacinação começar em massa no Brasil também ajuda os negócios", complementa Brandalizze.
"A soja fechou 2020 como maior produto na pauta de exportações do Brasil e segue com fôlego para continuar forte em 2021, porque deveremos ter uma safra maior neste ano e assim com maior potencial de exportação para os próximos meses", diz.
soja | US$ | 5,32 | |
B3 (Bolsa) | |||
CONTRATO | US$/sc | R$/sc | VAR |
nov/20 | 31,35 | 166,782 | 3,33% |
Última atualização: 16:21 (12/01) |
Se o Brasil não registrou volumes do grão sendo exportados neste começo de 2021, o farelo de soja dá início à temporada com um acumulado de 450 mil toneladas, contra o total de 1,050 milhão de todo janeiro de 2020. E este, como explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, é um bom sinal para o derivado, que deverá dar sequência ao mês com bom ritmo.
No óleo, ainda segundo os dados da Secex, foram embarcadas 3,3 mil toneladas na primeira semana do mês.
No mercado CFR China, os prêmios aumentaram fortemente devido às preocupações de possíveis atrasos nas novas safras brasileiras em fevereiro e também foram elevados por taxas de frete mais altas que por sua vez foram impulsionadas pela forte demanda chinesa por minério de ferro e carvão. A informação foi divulgada pela TF Agroeconômica.
“Assim, os trituradores se voltaram para o noroeste do Pacífico dos EUA para cobertura da demanda de fevereiro, enviando prêmios mais altos em ambos os lados do equador.
INDICADOR DA SOJA ESALQ/BM&FBOVESPA - PARANAGUÁ | ||||
VALOR R$ | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$ | |
12/01/2021 | 170,72 | 1,31% | 10,93% | 32,01 |
11/01/2021 | 168,51 | 1,75% | 9,49% | 30,69 |
08/01/2021 | 165,61 | 1,07% | 7,61% | 30,58 |
07/01/2021 | 163,85 | -0,60% | 6,47% | 30,42 |
06/01/2021 | 164,84 | 1,28% | 7,11% | 31,2 |
Os níveis negociáveis para remessa de fevereiro do PNW foram indicados em torno de 190 c/bu sobre os futuros de março, cerca de 10 c/bu abaixo das ofertas, mas subiram cerca de 30 c/bu do nível negociado na quinta-feira passada. China comprou 4 cargos dos EUA. Os prêmios para o mesmo embarque do Brasil também foram elevados com ofertas vistas em 172-185 c/bu sobre o março futuro, um aumento de 10-15 c/bu desde a última sexta-feira", comenta.
O indicador CFR China para remessa de fevereiro com base na origem mais barata foi avaliado em 165 c/bu sobre o março futuro, equivalente a $ 564,75/t, um aumento de $ 3/t em relação à avaliação anterior. “Embora alguns trituradores estivessem verificando os preços dos embarques de maio e junho no Brasil, nenhum negócio foi informado até o momento da publicação.
Nos mercados à vista FOB, os prêmios ao norte e ao sul do equador permaneceram bastante estáveis, com barcaças para a Louisiana avaliadas em 80-81 c/bu sobre os futuros de março para entrega em fevereiro e março.
Esse número é 18-19 c/bu mais baixo do que quando as cargas foram avaliadas para o mesmo mês, deixando cargas FOB dos EUA no Golfo avaliadas em $ 540,75/t para fevereiro e 25c/t mais baixo para março”, conclui.
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)