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Soja acumula alta de quase 40% em 2020 e fecha 4ª feira, finalmente, nos US$ 13 em Chicago.

Publicado em 30/12/2020 Editoria: Breaking News Comente!


CORN - MILHO
Os preços internacionais do milho tiveram recuos ao longo da quarta-feira, mas ganharam força na parte da tarde e fecharam o dia em alta na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações positivas entre 5,25 e 8,50 pontos ao final do dia.

O vencimento março/21 foi cotado à US$ 4,74 com valorização de 8,50 pontos, o maio/21 valeu US$ 4,74 com alta de 8,25 pontos, o julho/21 foi negociado por US$ 4,72 com ganho de 8,00 pontos e o setembro/21 teve valor de US$ 4,42 com elevação de 5,25 pontos.

Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última terça-feira, de 1,72% para o março/21, de 1,72% para o maio/21, de 1,72% para o julho/21 e de 0,91% para o setembro/21.

Com relação ao fechamento da última semana, os futuros do milho acumularam valorizações de 5,10% para o março/21, de 5,10% para o maio/21, de 4,89% para o julho/21 e de 2,79% para o setembro/21 na comparação com a última quinta-feira (24).

miho  
Chicago (CME)  
CONTRATO US$/bu VAR  
mar/21 474,5 8,5  
MAY 2021 474,25 8,25  
jul/21 472 8  
SEP 2021 442,75 5,25  
Última atualização: 17:01 (30/12)  

Já nas movimentações durante o mês de dezembro, o milho em Chicago acumulou ganhos de 11,27% para o março/21, de 10,49% para o maio/21 e de 10,02% para o julho/21 na comparação com o fechamento do dia 30 de novembro.

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho renovaram a máxima de 6 anos e meio devido às preocupações com o clima seco da América do Sul e o apoio indireto do aumento do trigo e soja.

“A volatilidade foi maior do que o normal, uma vez que os comerciantes têm quadrado as posições e se afastado do mercado antes do feriado de Ano Novo, com os mercados fechados na sexta-feira”, explica Karl Plume da Reuters Chicago.

miho
     
  B3 (Bolsa)  
jan/21 82,99 0,35%
mar/21 83,82 0,38%
mai/21 79,55 0,00%
jul/21 72 1,48%
Última atualização: 17:49 (30/12)

Os preços futuros do milho contabilizaram ganhos ao longo de todo o dia na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registraram movimentações entre 0,12% negativo e 1,48% positivo ao final da quarta-feira.

O vencimento janeiro/21 foi cotado à R$ 82,70 com perda de 0,12%, o março/21 valeu R$ 83,50 com elevação de 0,59%, o maio/21 foi negociado por R$ 79,55 com ganho de 1,34% e o julho/21 teve valor de R$ 72,00 com valorização de 1,48%.

Com relação ao fechamento da última semana, os futuros do milho acumularam valorizações de 3,49% para o janeiro/21, de 4,64% para o março/21, de 5,64% para o maio/21 e de 5,73% para o julho/21 na comparação com a última quarta-feira (23).

Já nas movimentações durante o mês de dezembro, o milho na B3 acumulou altas de 5,93% para o janeiro/21, de 7,05% para o março/21, de 6,92% para o julho/21 e de 4,68% para o setembro/21 na comparação com o fechamento do dia 30 de novembro.

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado)
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
29/12/2020 78,45 0,55% 0,18% 15,13
28/12/2020 78,02 0,54% -0,37% 14,89
23/12/2020 77,6 0,34% -0,91% 14,93
22/12/2020 77,34 2,98% -1,24% 14,97
21/12/2020 75,1 1,19% -4,10% 14,66

A quarta-feira (30) chega ao final com os preços do milho ampliando seus ganhos no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram percebidas desvalorizações em nenhuma das praças.

Já as valorizações apareceram em Pato Branco/PR (2,56% e preço de R$ 72,00), Londrina/PR (2,86% e preço de R$ 72,00), Cascavel/PR (2,90% e preço de R$ 71,00), Amambaí/MS (3,08% e preço de R$ 67,00), Palma Sola/SC (4,29% e preço de R$ 73,00) e Rio do Sul/SC (12,16% e preço de R$ 83,00).

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “as apreensões em relação ao clima em alguns pontos da América do Sul e o vazio de ofertas no mercado físico deram o tom das altas para as cotações do milho nas praças paulistas. Nos últimos dias, as necessidades urgentes fizeram a marcação de preço”

 

SUGAR - AÇUCAR 

Mar NY world sugar 11 (SBH21) on Wednesday closed up +0.24 (+1.60%). Mar London white sugar 5 (SWH21) closed up +6.60 (+1.60%).

Sugar prices on Wednesday extended this week&39;s gains up to 5-week highs on solid sugar demand Asia. Robust sugar demand in China, the world&39;s second-largest sugar importer, is positive for prices after China&39;s General Administrations of Customs reported last Thursday that China&39;s Nov sugar imports surged +114% y/y to 710 MT and Jan-Nov China sugar imports rose +37.3% y/y to 4.36 MMT. Also, the Indonesia Sugar Refiners Association said last Monday that it expects Indonesia, Southeast Asia&39;s largest economy, to boost its sugar exports next year by +10% y/y to 3.3 MMT due to higher demand the food and beverage industry.

Strength in the Brazilian real against the dollar is also positive for sugar prices as the real on Wednesday rose to a 1-week high against the dollar. The stronger real curbs export selling by Brazil&39;s sugar producers.

On the negative side, the Indian government on December 16 authorized spending 35 billion rupees ($475 million) to help subsidize Indian sugar producers to export as much as 6 MMT in the 2020/21 season.

The outlook for more sugar supplies India is bearish for sugar prices. The Indian Sugar Mills Association reported last Thursday that India&39;s sugar production Oct 1-Dec 15 jumped +61% y/y to 7.38 MMT. On Nov 19, the USDA&39;s Foreign Agricultural Service (FAS) estimated that India&39;s 2020/21 sugar production will climb +16.8 % y/y to 33.76 MMT and that India&39;s sugar exports will climb +3.5% to 6.0 MMT.

Last Thursday, Unica reported that Brazil&39;s Center-South sugar production in the first half of December rose +70.3% y/y to 85 MT. The percentage of cane used for sugar rose to 29.51% in 2020/21 15.35% in 2019/20.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
29/12/2020 108,63 -0,15% -1,95% 20,95  
28/12/2020 108,79 1,13% -1,81% 20,76  
23/12/2020 107,57 -0,48% -2,91% 20,69  
22/12/2020 108,09 0,01% -2,44% 20,93  
21/12/2020 108,08 0,56% -2,45% 21,09  
Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) .      
  media R$ 108,23      
  valor saco $ 20,85      
  valor ton $ 417,08  porto santos - FAS - icmusa 130 - 180
                          com 7% icms    

Current supplies appear robust after data Dec 3 showed Brazil&39;s Nov sugar exports rose +60% y/y to 3.1 MMT. Also, the India Sugar Mills Association (ISMA) reported on Dec 2 that India Oct 1-Nov 30 sugar production surged +107% y/y to 4.29 MMT due to an early start for the crushing season.

Sugar prices had trended higher over the past two months to a 10-1/4 month nearest-futures high Nov 17 on concern that Brazil&39;s dry conditions may curb sugarcane yields and reduce Brazil&39;s sugar production. Irregular rain in Brazil&39;s sugar-growing areas is keeping soil moisture levels below normal. Maxar recently said that Brazil&39;s sugar-growing regions had received only 5%-25% of average rain in the past few months, leaving crops "extremely dry." Also, a La Nina weather pattern could lead to prolonged excessive dryness in Brazil that cuts sugarcane yields.

 

SOYBEAN - SOJA

Que 2020 para o mercado da soja, senhoras e senhores! Se a surpresa - nada bem-vinda, diga-se de passagem - da pandemia do novo coronavírus deixou o mercado apreensivo e desacreditado no início, diante de tantos desafios e incertezas que se impuseram frente à economia global, a volatilidade que veio na sequência beneficiou os preços e trouxe os melhores patamares em mais de seis anos na Bolsa de Chicago.

SOJA - CME - CHICAGO
CONTRATO US$/bu Variação (cts/US$) Variação (%)
jan/21 13,0375 8,25 0,64
mar/21 13,005 4,5 0,35
mai/21 12,9775 +3.25 0,25
jul/21 12,905 2,5 0,19
Última atualização: 17:04 (30/12)  

 
Nesta quarta-feira, 30 de dezembro, o mercado que começou o dia em queda e realizando lucros depois de mais de 40 pontos de alta na sessão anterior, voltou a subir para fechar com ganhos de 1 a 8,25 pontos nos principais contratos. Assim, o janeiro termina o dia com US$ 13,03 por bushel e o março com US$ 13,00. O mercado lutou para alcançar a casa dos US$ 13,00 e, com os fundamentos falando mais alto e com consistência, tem força para manter-se dessa forma e alçar vôos ainda mais altos. 

 

O mercado costuma chamar o atual momento de "tempestade perfeita". E talvez seja mesmo. Os preços da soja em Chicago são beneficiados por um alinhamento de fatores que há tempos vem sendo alertado por analistas e consultores. Há escassez da oleaginosa em todo mundo em um momento em que o crescimento da demanda é latente e inquestionável. 

 

De 2 de janeiro a 30 de dezembro, os futuros da oleaginosa registram uma valorização acumulada de mais de 35%, ou uma alta de mais de US$ 3,00 por bushel. E essa escalada foi o que levou a novos momentos nas exportações norte-americanas de soja - onde quase todo o programa 2020/21 de vendas externas já está concluído - e ha estoques muito apertados, considerados um dos menores dos últimos anos. Em seu último boletim mensal de oferta e demanda, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) o número veio em 4,67 milhões de toneladas. 

 

E durante todo o ano, o consultor de mercado e diretor do SIMConsult, Liones Severo,  já vinha alertando sobre a escassez de soja no mundo, além de outros produtos. 

 

As vendas dos EUA para a China foram retomadas, recuperaram uma força semelhante aos níveis pré guerra comercial e também foram um destaque de 2020. As compras do gigante asiático somente de soja nos EUA somaram US$ 8,1 bilhões, contra US$ 13,9 bilhões de 2017, no pré guerra comercial. Foram 20,05 milhões de toneladas, 45% a mais do que no mesmo período do ano passado. 

 

 

     
7 SOJA - PREMIO
  CONTRATO VALOR
  dez/20 100
  mar/21 55
  abr/21 55
  mai/21 60
  Última atualização: 29/12/2020

 

Durante 2020, a demanda chinesa por alimentos e matéria-prima ficou bastante evidente e se intensificou em diversos setores com a chegada da pandemia. Os lockdowns isolaram milhões de pessoas em suas casas que, apesar de fazerem menos refeições fora de casa, comeram mais - e melhor - em seus lares e mantiveram intensa e crescente a demanda por comida. No início da pandemia - que ainda carregava status de epidemia - o mercado se assustou, a demanda foi posta em xeque, mas logo retomou sua força. 

 

Ademais, apesar de ainda não estar erradicada, a Peste Suína Africana foi melhor controlada na nação asiática, ampliando sua necessidade de soja e milho - onde as importações e os preços locais foram recordes em 2020 - para uma maior produção de rações. Movimento este que continua e que tem força para se manter em 2021. Além da recuperação dos planteis de suínos, os chineses mudaram e continuam mudando seus hábitos alimentares depois do fechamento do mercado de animais silvestres. 

 

Não bastando, a China passou por diversas intempéries climáticas em 2020, as quais também prejudicaram sua produção de forma considerável, exigindo mais das importações. Assim, tanto na soja, quanto no milho, além de outros produtos agrícolas, as compras chinesas foram recordes. 

 

Somente em novembro, as importações de soja da China nos Estados Unidos, ainda de acordo com dados da Administração Geral das Alfândegas, foram de 6,04 milhões de toneladas, 136% a mais do que no mesmo mês de 2019. O volume é maior ainda do que as 3,4 milhões de toneladas importadas da oleaginosa americana em outubro.

 

Preço soja referência (chicago ):$/MT 515,79   30/dez
           
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT 485,07   30/dez
           
Preço Brasil - Paranaguá: $/MT 481,70   30/dez
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET.  Preço Brasil MI = R$ 150,00 por saca

Enquanto a demanda surpreende, a nova safra da América do Sul também exige atenção. As adversidades climáticas começaram no início do plantio tanto no Brasil, quanto na Argentina e no Paraguai, prejudicaram a produtividade e minaram as estimativas iniciais para a safra dos três países. 

 

Para a colheita brasileira, embora a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) tenha trazido sua última estimativa em 134 milhões de toneladas, consultorias privadas e a Aprosoja Brasil já estimam números abaixo das 130 milhões.

 

Apesar de uma área recorde tendo sido semeada - mais de 38 milhões de hectares, a perspectiva da associação é de que a produtividade média fique limitada em função das adversidades. "A produtividade já está um pouco mais abaixo", diz o presidente Bartholomeu Braz Pereira. A estimativa da associação para a safra do Brasil variam entre 128 e 129 milhões de toneladas. 

 

Assim, o quadro preocupa diante das vendas antecipadas já muito adiantadas para a produção da safra 2020/21. O próximo ano começa com um atraso esperado para a colheita - com os trabalhos já sendo iniciados apenas pontualmente, em Sapezal/MT -, mas com a comercialização muito avançada. Afinal, são cerca de 60% da produção já comprometida.

 

  soja US$ 5,19
       
  B3 (Bolsa)    
CONTRATO US$/sc R$/sc VAR
nov/20 28,54 148,1226 0,85%
   
Última atualização: 16:21 (30/12)
       

 

As altas intensas registradas no mercado de Chicago e mais um dólar acima dos R$ 5,00 - que chegou a se aproximar dos R$ 6,00 - foram a combinação ideal e suficiente para motivar os sojicultores brasileiros para avançarem com suas vendas. 

 

2020 termina com o Brasil se consolidando e afirmando como o maior produtor e exportador mundial de soja. A oleaginosa foi o principal item da pauta exportadora do Brasil, já que carrega uma considerável e importante competitividade não só em termos de preços, mas também de qualidade em relação seus principais concorrentes, os EUA e a Argentina. 

 

Da mesma forma, a importância da soja para o mercado interno também foi significativa. Os preços alcançaram patamares recordes, historicamente altos, mas que exigiram estratégias ainda mais detalhadas para a comercialização, tanto por parte dos vendedores, quanto dos compradores. 

 

Para o mercado disponível, ao longo de todo ano, o quadro foi igual. Os preços da soja brasileira alcançaram patamares historicamente altos - com a soja batendo nos R$ 170,00 e mais em algumas regiões, foram renovando recordes quase que diariamente com estoques zerados, enquanto as exportações também batiam recordes, tal qual o esmagamento, o qual será outro elo da cadeia a registrar momentos históricos em 2021. 

 

"O grande desafio em 2020 foi a pandemia do Covid-19. Perdemos muitos amigos pelo caminho, uma marca que também fica nessa pandemia. Mas na produção, tivemos alguns problemas já na entrega da safra, principalmente com a seca no Rio Grande do Sul, excesso de chuvas na região Centro-Norte, e com esse desafio do Covid, ainda entregamos a maior safra do globo terrestre, com quase 125 milhões de toneladas", lembra o presidente da Aprosoja Brasil, Bartholomeu Braz Pereira. 

 

Para 2021 e para os próximos anos, o presidente acredita que um dos principais desafios e objetivos tem que se a busca pelo sojicultor brasileiro de mais conhecimento para ser aplicado nas ferramentas de comercialização, entendimento dos efeitos do câmbio, do mercado futuro e do papel de produção brasileira no cenário internacional. 

 

INDICADOR DA SOJA ESALQ/BM&FBOVESPA - PARANAGUÁ
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
29/12/2020 151,05 0,71% -6,63% 29,14
28/12/2020 149,98 -0,62% -7,29% 28,63
23/12/2020 150,91 -0,01% -6,71% 29,03
22/12/2020 150,93 -0,03% -6,70% 29,22
21/12/2020 150,98 -0,11% -6,67% 29,47
         

Além disso, destaca ainda as preocupações que o clima ainda traz para os produtores. Apesar de uma área recorde tendo sido semeada - mais de 38 milhões de hectares, a perspectiva da Aprosoja Brasil é de que a produtividade média fique limitada em função das adversidades. "A produtividade já está um pouco mais abaixo", diz. Assim, o quadro preocupa diante das vendas antecipadas já muito adiantadas para a produção da safra 2020/21. 

 

A estimativa da associação para a safra do Brasil variam entre 128 e 129 milhões de toneladas, já abaixo do último número da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) de 134 milhões de toneladas. 

2020 foi marcado ainda por duras críticas - especialmente de instituições internacionais - ao agronegócio brasileiro e sua relação com a preservação ambiental. No entanto, definido como ao ano da comunicação pela Aprosoja Brasil, a comunicação do setor para fora da porteira foi aprimorada e ganhou espaço ainda maior, principalmente entre a população urbana, levando informação de qualidade e responsável. 

 

2021 deverá, portanto, ser um ano ainda melhor para o complexo soja e todos os profissionais envolvidos na cadeia produtiva de um dos mais importantes produtos do agronegócio brasileiro. 

 

As perspectivas são as melhores para o complexo e nós do Grupo SAG-KK estaremos aqui, procurando trazer as informações de forma responsável  a fim de que auxilie a sua tomada de decisões. 

 

 

 

 

 

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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