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Nesta última semana do ano, a cotação média da soja em SC gira em torno de R$ 137,00. / sc de 60kg

Publicado em 28/12/2020 Editoria: Breaking News Comente!


CORN - MILHO 

Os preços internacionais do milho futuro começaram a segunda-feira em alta, perderam força no meio do dia e encerraram as atividades novamente com ganhos na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações positivas entre 3,75 e 5,50 pontos.

O vencimento março/21 foi cotado à US$ 4,56 com valorização de 5,50 pontos, o maio/21 valeu US$ 4,57 com alta de 5,25 pontos, o julho/21 foi negociado por US$ 4,54 com elevação de 4,25 pontos e o setembro/21 teve valor de US$ 4,33 com ganho de 3,75 pontos.

Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última quinta-feira, de 1,11% para o março/21, de 1,33% para o maio/21, de 0,89% para o julho/21 e de 0,70% para o setembro/21.

miho
     
  B3 (Bolsa)  
jan/21 82,2 0,35%
mar/21 81,95 0,36%
mai/21 77,3 0,72%
jul/21 69,72 2,38%
Última atualização: 18:00 (28/12)

Segundo informações da Agência Reuters, o milho ganhou força em Chicago nesta segunda-feira com o otimismo das exportações em alta.

“O milho foi apoiado por fortes exportações semanais e novas vendas de quase 150.000 toneladas para destinos desconhecidos. Na semana, foram exportadas quase 994 mil toneladas de milho, acima das expectativas do comércio”, aponta Christopher Walljasper da Reuters Chicago.

Os estoques e a disponibilidade do milho no mercado físico não configuram um cenário de restrição. No entanto, com boa parte dos agentes fora do negócios, algumas necessidades urgentes têm destravado preços maiores do cereal. As referências em Campinas giram entre R$75-R$77/sc, CIF, 30d. 

Os preços futuros do milho tiveram um dia de ganhos na Bolsa Brasileira (B3) neste começo de semana. As principais cotações registraram movimentações positivas entre 1,93% e 2,50%.

O vencimento janeiro/21 foi cotado à R$ 81,91 com valorização de 2,50%, o março/21 valeu R$ 81,66 com alta de 2,33%, o maio/21 foi negociado por R$ 76,75 com elevação de 1,93% e o julho/21 teve valor de R$ 69,72 com ganho de 2,38%.

De acordo com o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a forte demanda pelo milho dos Estados Unidos, principalmente agora disputado pela China e pelo México, dá fôlego aos indicativos dos portos brasileiros. Apesar disso, não há pressão de vendas, já que indústrias de ração, setor de transportes e armazenamento já entraram ou vão iniciar período de férias coletivas.

Na quarta semana de dezembro o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de milho e chegou ao acumulado de 4,13 milhões de toneladas no mês. Este volume se aproxima da última estimativa divulgada pela Anec de 4,42 milhões de toneladas para o total do último mês de 2020.

Na comparação com dezembro de 2019, o atual mês registra, até aqui, aumentos de 15,71% na média diária de embarques, 27,45% na média diária de valores embarcados e de 10,15% no preço médio por tonelada.

O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas até o final da quarta semana de dezembro.

Nesses primeiros 18 dias úteis do mês, o Brasil exportou 4.130.527,1 toneladas de milho não moído. Este volume já representa aumento de 1.314.648,7 toneladas com relação à semana anterior (2.815.878,4) e já é 84,35% de tudo o que foi embarcado durante o mês de novembro (4.896.436,40 toneladas).

Com isso, a média diária de embarques ficou em 229.473,7 toneladas, patamar 6,26% menor do que a média do mês passado (244.821,8 toneladas). Em comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias ficou 15,71% maior do que as 198.324,1 do mês de dezembro de 2019.

Em termos financeiros, o Brasil exportou um total de US$ 791.690,40 no período, contra US$ 724.720,90 de todo dezembro do ano passado. Já na média diária, o atual mês contabilizou acréscimo de 27,45% ficando com US$ 43.982,80 por dia útil contra US$ 34.510,50 em dezembro do ano passado.

O preço por tonelada obtido registrou elevação de 10,15% no período, saindo dos US$ 174,00 do ano passado para US$ 191,70 neste mês de dezembro.

Na última quarta-feira (23), a Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais) divulgou sua estimativa de 4,42 milhões de toneladas de milho exportadas durante o mês de dezembro. Esse foi um leve ajuste para baixo na projeção ante os 4,46 milhões de toneladas esperados na semana anterior.

Para chegar nesta estimativa, o país precisa exportar mais 289.472,9 toneladas nos quatro últimos dias do mês. Caso mantenha a média diária de embarques de 229.473,7 toneladas por dia, o volume final chegará em mais 917.894,8 toneladas.

A segunda-feira (28) chega ao final com os preços do milho contabilizando ganhos no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram percebidas desvalorizações em nenhuma das praças.

Já as valorizações apareceram em Amambaí/MS (1,56% e preço de R$ 65,00), Campo Novo do Parecis/MT (1,61% e preço de R$ 61,00), Tangará da Serra/MT (1,61% e preço de R$ 63,00), Cascavel/PR (3,03% e preço de R$ 68,00), São Gabriel do Oeste/MS, Maracaju/MS e Campo Grande/MS (3,23% e preço de R$ 64,00) e Londrina/PR (4,62% e preço de R$ 68,00).

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado)
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
28/12/2020 78,02 0,54% -0,37% 14,89
23/12/2020 77,6 0,34% -0,91% 14,93
22/12/2020 77,34 2,98% -1,24% 14,97
21/12/2020 75,1 1,19% -4,10% 14,66
18/12/2020 74,22 0,15% -5,22% 14,59

Para a SAFRAS & Mercado, o mercado brasileiro de milho teve um ano de 2020 de fortes valorizações nos preços, que atingiram patamares recordes em reais. Na visão da consultoria, as cotações subiram especialmente diante de uma intensa demanda interna e externa, do dólar valorizado, de uma oferta controlada pelos vendedores e de preocupações produtivas.

A expectativa para o ano era de altas no primeiro semestre e preços mais acomodados no segundo. “Isto em função novamente de uma safra de verão pequena e uma safrinha recorde. Então, chegou a pandemia e os mercados mudaram completamente de ambiente”, explica o consultor Paulo Molinari.

“Diante da volatilidade cambial interna, com produtores inseguros quanto aos acontecimentos em meio à pandemia, demanda firme, câmbio desvalorizado e retenção por parte dos produtores, os preços do milho atingiram recordes em reais em 2020”, afirma Molinari.

Ainda nesta segunda-feira, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que o mercado brasileiro de milho em 2020 foi marcado por produção e preços recordes.

“Nos dois primeiros meses de 2020, os menores estoques de milho aliados à produção enxuta da primeira safra resultaram em movimento de alta nos preços do cereal. Já entre março e junho, as perspectivas de produção recorde na segunda safra e o avanço da pandemia de covid-19 no Brasil pressionaram as cotações domésticas”, aponta a publicação.

Os analistas do Cepea destacam ainda que, “com as medidas de controle da pandemia, agentes temiam redução na demanda de exportadores e consumidores nacionais, o que, de fato, ocorreu em abril, mas logo foi compensado pelo bom ritmo das exportações e pela retomada das compras no mercado interno nos meses seguintes”.

miho
     
Chicago (CME)
CONTRATO US$/bu VAR
mar/21 456,5 5,5
MAY 2021 457 5,25
jul/21 454,5 4,25
SEP 2021 433,75 3,75
Última atualização: 17:09 (28/12)

Para a segunda safra, o clima favoreceu o desenvolvimento das lavouras, e, no agregado, a produção brasileira foi recorde. “Mesmo diante dessa produção recorde no segundo semestre, a forte alta do dólar, os avanços nos valores internacionais e a demanda externa aquecida sustentaram a paridade de exportação e, consequentemente, os preços no mercado interno a partir de julho, que, por sua vez, alcançaram patamares recordes em outubro. Já em dezembro, o enfraquecimento do dólar pressionou os valores na região dos portos e, consequentemente, no interior do País”.

O mercado brasileiro de milho em 2020 foi marcado por produção e preços recordes. Nos dois primeiros meses de 2020, os menores estoques de milho aliados à produção enxuta da primeira safra resultaram em movimento de alta nos preços do cereal. Já entre março e junho, as perspectivas de produção recorde na segunda safra e o avanço da pandemia de covid-19 no Brasil pressionaram as cotações domésticas. Com as medidas de controle da pandemia, agentes temiam redução na demanda de exportadores e consumidores nacionais, o que, de fato, ocorreu em abril, mas logo foi compensado pelo bom ritmo das exportações e pela retomada das compras no mercado interno nos meses seguintes. Para a segunda safra, o clima favoreceu o desenvolvimento das lavouras, e, no agregado, a produção brasileira foi recorde. E, mesmo diante dessa produção recorde no segundo semestre, a forte alta do dólar, os avanços nos valores internacionais e a demanda externa aquecida sustentaram a paridade de exportação e, consequentemente, os preços no mercado interno a partir de julho, que, por sua vez, alcançaram patamares recordes em outubro. Já em dezembro, o enfraquecimento do dólar pressionou os valores na região dos portos e, consequentemente, no interior do País.


SUGAR - AÇUCAR
 

Mar NY world sugar 11 (SBH21) on Monday closed up +0.08 (+0.54%). Mar London white sugar 5 (SWH21) did not trade Monday with markets closed in the UK for the Boxing Day holiday.
 
NY sugar on Monday rallied to a 1-month high on signs of strong sugar demand Asia. Robust sugar demand China, the world&39;s second-largest sugar importer, is supportive for prices after China&39;s General Administrations of Customs reported last Thursday that China&39;s Nov sugar imports surged +114% y/y to 710 MT and Jan-Nov China sugar imports rose +37.3% y/y to 4.36 MMT. Also, the Indonesia Sugar Refiners Association said last Monday that it expects Indonesia, Southeast Asia&39;s largest economy, to boost its sugar exports next year by +10% y/y to 3.3 MMT due to higher demand the food and beverage industry.
 
Sugar prices fell back their best levels Monday on weakness in the Brazilan real against the dollar. The Brazilian real on Monday fell -0.81% to a 3-1/2 week low against the dollar, which provides an incentive for Brazil&39;s sugar producers to increase export selling.
 
INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
28/12/2020 108,79 1,13% -1,81% 20,76  
23/12/2020 107,57 -0,48% -2,91% 20,69  
22/12/2020 108,09 0,01% -2,44% 20,93  
21/12/2020 108,08 0,56% -2,45% 21,09  
18/12/2020 107,48 -0,07% -2,99% 21,13  
Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) .      
  media R$ 108,00      
  valor saco $ 20,61      
  valor ton $ 412,22  porto santos - FAS - icmusa 130 - 180
                          com 7% icms    
 
On the negative side, the Indian government on December 16 authorized spending 35 billion rupees ($475 million) to help subsidize Indian sugar producers to export as much as 6 MMT in the 2020/21 season.
 
The outlook for more sugar supplies India is bearish for sugar prices. The Indian Sugar Mills Association reported last Thursday that India&39;s sugar production Oct 1-Dec 15 jumped +61% y/y to 7.38 MMT. On Nov 19, the USDA&39;s Foreign Agricultural Service (FAS) estimated that India&39;s 2020/21 sugar production will climb +16.8 % y/y to 33.76 MMT and that India&39;s sugar exports will climb +3.5% to 6.0 MMT.
Last Thursday, Unica reported that Brazil&39;s Center-South sugar production in the first half of December rose +70.3% y/y to 85 MT. The percentage of cane used for sugar rose to 29.51% in 2020/21 15.35% in 2019/20.
 
Current supplies appear robust after data Dec 3 showed Brazil&39;s Nov sugar exports rose +60% y/y to 3.1 MMT. Also, the India Sugar Mills Association (ISMA) reported on Dec 2 that India Oct 1-Nov 30 sugar production surged +107% y/y to 4.29 MMT due to an early start for the crushing season.
 
Sugar prices had trended higher over the past two months to a 10-1/4 month nearest-futures high Nov 17 on concern that Brazil&39;s dry conditions may curb sugarcane yields and reduce Brazil&39;s sugar production. Irregular rain in Brazil&39;s sugar-growing areas is keeping soil moisture levels below normal. Maxar recently said that Brazil&39;s sugar-growing regions had received only 5%-25% of average rain in the past few months, leaving crops "extremely dry." Also, a La Nina weather pattern could lead to prolonged excessive dryness in Brazil that cuts sugarcane yields.
 
A safra 2020/2021 da cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil se encaminha para o encerramento tendo como principal avanço a bem-sucedida implantação da Política Nacional de Biocombustíveis – RenovaBio. Atualmente, 65% das empresas produtoras de etanol no país participam do programa e estão certificadas e aptas a emitirem créditos de descarbonização (CBios) – essas empresas representam cerca de 85% da produção nacional de etanol.
 
Até dia 11 de dezembro de 2020 foram registrados mais de 17 milhões de CBios e mais de 80% dos títulos haviam sido adquiridos para o cumprimento das metas pelas distribuidoras. A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (ÚNICA) estima que até 31 de dezembro a soma de CBios gerados deve chegar a 18 milhões.  Na safra 2020/2021, que vai até 31 de março, esse número pode atingir 23 milhões.
 
“Mesmo com os desafios deste ano conseguimos tornar o RenovaBio uma realidade. Assim, entregamos para a sociedade brasileira um novo patamar de transparência e mensurabilidade da pegada de carbono, sem paralelo no mundo”, analisa Evandro Gussi, presidente da UNICA. 
“Precisamos destacar o trabalho sério realizado pelo Ministério de Minas e Energia, pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, pelo Congresso Nacional e pelo Conselho Nacional de Política Energética na implementação da política”, complementa.
 
Atualmente, 215 unidades produtoras de etanol, 22 unidades produtoras de biodiesel e 1 produtora de biometano estão certificadas. A Política Nacional de Biocombustíveis – RenovaBio foi desenhada para atingir parte das metas de redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) estipuladas pelo Brasil no âmbito do Acordo de Paris. O programa compara a pegada de carbono dos diferentes biocombustíveis em seu ciclo de vida (da produção à combustão no veículo) para mensurar a redução de emissões proporcionada frente à alternativa fóssil e estabelece metas decenais de descarbonização, que são cumpridas com o aumento do uso de combustíveis renováveis e a comercialização de créditos de carbono (CBIO).
Safra 2020/2021 registra recorde na oferta de açúcares 
 
Dados apurados até 1º de dezembro de 2020 confirmam a safra 2020/2021 como o ciclo em que a cana-de-açúcar cultivada no Centro-Sul mais ofertou matéria-prima para produtos (açúcar e etanol). A quantidade de açúcares totais recuperáveis (ATR) produzido pelas empresas até o início de dezembro, totalizou 86,33 milhões de toneladas, superando os dados finais registrados nas safras anteriores. A projeção para o final do ciclo 2020/2021 é de 87,54 milhões de toneladas de ATR no acumulado desde abril de 2020 até março de 2021.
 
Essa condição decorre da maior moagem de cana-de-açúcar e, principalmente, da melhora na qualidade da matéria-prima processada. De fato, até 1º de dezembro a moagem acumulada atingiu 594,88 milhões de toneladas (+3,32%) e a concentração de açúcares na planta alcançou 145,13 kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar (+4,24%). Para o final da safra 2020/2021, a quantidade de matéria-prima processada deve atingir 605 milhões de toneladas, com índice de qualidade de 144,70 kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar.
 
“No ciclo 2015/2016, a moagem de cana-de-açúcar atingiu recorde de 617,71 milhões de toneladas, mas a qualidade da matéria-prima ficou apenas em 130,51 kg de ATR por tonelada de cana. Nesse ano, o volume foi menor, mas a qualidade foi muito superior. A maior concentração de ATR no ciclo 2020/2021 equivaleria a um processamento de quase 30 milhões de toneladas de cana-de-açúcar a mais com a qualidade dentro da média dos últimos anos”, explica o diretor técnico da UNICA, Antonio de Padua Rodrigues.
 
A UNICA estima que 46,04% da cana-de-açúcar processada na safra 2020/2021 será destinada à produção de açúcar, ante 34,33% observados no ciclo anterior.  Com isso, a produção de açúcar esperada para o atual ciclo é de 38,40 milhões de toneladas, registrando incremento de 43,49% na comparação com a safra passada.
 
“A qualidade excepcional da matéria-prima nesse ano permitiu uma ampliação significativa na produção de açúcar. Para a próxima safra, as indicações de menor oferta de cana-de-açúcar e do restabelecimento da qualidade para o patamar histórico devem provocar retração na oferta de açúcar”, explicou Rodrigues.
 
Já a produção de etanol deve alcançar 30,44 bilhões de litros no atual ciclo agrícola, com queda de 8,45% comparativamente ao volume observado na temporada passada (33,26 bilhões de litros). Do total produzido no atual ciclo, 9,76 bilhões de litros devem ser de etanol anidro e 20,69 bilhões de etanol hidratado.
 
A produção de etanol a partir do milho, por sua vez, deve alcançar 2,65 bilhões de litros na safra 2020/2021. Trata-se de um incremento próximo a 63% em relação ao volume fabricado no último ano agrícola (1,62 bilhão de litros).
 
Desde o início da safra até 1º de dezembro, as unidades produtoras do Centro-Sul comercializaram 20,47 bilhões de litros de etanol. Desse total, 2,04 bilhões de litros foram direcionados ao mercado externo e 18,43 bilhões de litros ao mercado doméstico.
No mercado doméstico, as vendas de etanol hidratado alcançaram 12,71 bilhões de litros e as de etanol anidro 5,71 bilhões de litros.
“A queda de consumo de combustíveis leves foi muito intensa no início da pandemia, mas já começa a dar sinais de recuperação agora no final do ano. Estamos trabalhando com uma queda de 7% na demanda total de combustíveis do ciclo Otto na safra 2020/2021”, esclareceu o executivo da 
 
O setor sucroenergético brasileiro mais uma vez demonstrou seu valor estratégico para os parceiros comerciais do Brasil, fornecendo produtos com preços competitivos e uma cadeia de valor que protege o meio ambiente e seus trabalhadores. De janeiro a novembro de 2020, exportamos 28 milhões de toneladas de açúcar, um crescimento de 70% em relação ao mesmo período do ciclo anterior. 
 
“Tivemos safras menores em grandes produtores, como Tailândia e Índia, e a flexibilidade de produção da indústria brasileira possibilitou que aproveitássemos essa oportunidade. Observamos elevação na demanda e nos preços”, analisa Eduardo Leão de Sousa, diretor executivo da UNICA. Conforme mencionado anteriormente, os envios de etanol também avançaram e atingiram 2,4 bilhões de litros, incremento de 36% de janeiro a novembro. 
 
A atuação do Brasil no comércio exterior foi intensa. Em maio, após negociações, a China deixou expirar sem renovação a política de salvaguarda criada em 2017, que chegou a elevar a tarifa de importação de açúcar a 95%. Com isso, o produto brasileiro voltou a ser competitivo no mercado chinês, com o imposto de entrada de 50%. O painel na Organização Mundial do Comércio (OMC) iniciado pelo Brasil contra a Índia teve sua primeira audiência adiada por conta da pandemia e realizada em dezembro, com a participação de representantes da Guatemala e da Austrália, que também têm ações contra os subsídios ao açúcar. 
 
A Costa Rica também passou a ser alvo de retaliações brasileiras devido ao protecionismo ao mercado de açúcar, com a elevação da tarifa de importação de 45% para 80%. Por fim, na ausência de um acordo mais vantajoso para exportação de produtos brasileiros para os EUA, o governo não renovou a cota para a entrada de etanol importado isento da Tarifa Externa Comum do Mercosul, que beneficiava especialmente os norte-americanos. 
 
Paralelamente, a UNICA identificou um crescente interesse de países em relação aos benefícios do etanol para a redução de gases de efeito estufa, poluição local e diminuição do uso de combustíveis fósseis. “Verificamos em países da América Latina, da África e da Ásia, que possuem clima tropical e subtropical, condições favoráveis para a produção de biomassa de forma competitiva e de uso dessa biomassa para energia”, explica o diretor executivo.
 

SOYBAN - SOJA

 
Os futuros da soja terminaram o pregão desta segunda-feira (28) com baixas consideráveis nos principais contratos, que variaram de 10,75 a 13 pontos. O janeiro/21 encerrou o dia com US$ 12,52 e o março com US$ 12,53 por bushel na Bolsa de Chicago. O mercado registro um dia de intensa volatilidade, com os traders de olho na Argentina, como explicaram os analistas e consultores da Agrinvest Commodities. 

 

SOJA - CME - CHICAGO
CONTRATO US$/bu Variação (cts/US$) Variação (%)
jan/21 12,5525 -8,25 -0,28
mar/21 12,5725 -7,25 -0,22
mai/21 12,5525 -7,5 -0,28
jul/21 12,4925 -8 -0,28
Última atualização: 17:06 (28/12)  
 
Na abertura da sessão (às 22h deste domingo, 27), as cotações da soja subiam mais de 12 pontos, motivadas pelos fundamentos, amenizaram os ganhos na manhã desta segunda e, na sequência, intensificaram as baixas diante de rumores de que a greve argentina poderia estar perto do fim. A pressão veio, uma vez que com a paralisação, a oferta dos derivados argentinos no mercado internacional tem sido menor, ampliando o espaço para os produtos norte-americanos, o que inclusive veio dando espaço para a escalada dos preços nas últimas semanas. 
 
A greve dos trabalhadores portuários e das indústrias processadoras de soja já dura quase 20 dias e tem sido um dos principais pontos de monitoramento do mercado. 
 
"Durante o final de semana, as empresas argentinas fizeram propostas a seus funcionários, elevando as propostas de salário e ainda bônus para estes trabalhadores, fato que traz ao mercado essa percepção de que podemos ter um fim próximo para a greve", explicou a Agrinvest ao longo do dia.
 
No entanto, o presidente da Câmara da Indústria Processadora da Argentina, Gustavo Idígora, afirmou à imprensa local que os sindicatos que lideram o movimento rejeitaram a última proposta salarial e que as negociações com o Ministério do Trabalho serão retomadas às 11h desta terça-feira (29). 
 
Como explica Marcos Araújo, analista de mercado da Agrinvest, o mercado vê ainda um movimento de venda de posições por parte dos fundos investidores, os quais carregam uma posição comprada recorde e acabam aproveitando. E assim, acredita que as condições na Argentina sirvam "apenas como pano de fundo" para esse ajuste. 
 
Afinal, o mercado ainda se depara com estoques muito apertados nos Estados Unidos e com condições de clima adverso na América do Sul para o desenvolvimento da nova safra de soja. Assim, os traders parecem se alinhar para encerrar 2020 e começarem 2021 protegidos à espera dos novos cenários.
 
  soja US$ 5,24
       
  B3 (Bolsa)    
CONTRATO US$/sc R$/sc VAR
nov/20 27,76 145,4624 0,14%
   
Última atualização: 16:14 (28/12)
 
O tempo seco e quente em importantes regiões produtoras do Brasil permanece como um dos principais pilares de suporte para os atuais patamares de preços da soja em Chicago. Nos últimos dias, de acordo com o Commodity Weather Group, cerca de 50% a 60% das áreas produtoras de soja e milho do Brasil receberam chuvas de volumes entre 12,8 e 44,8 mm, pontualmente, os volumes chegaram a 121 mm.
 
A semana começa com chuvas espalhadas por quase todo Brasil nesta segunda-feira (28). O modelo Cosmo, do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), sinaliza alguns volumes de até 16 mm no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. Partes do Goiás, Tocantins e Maranhão também deverão receber algumas precipitações, bem como São Paulo e extremo norte do Rio Grande do Sul. 
 
O que também contribuiu para um equilíbrio do mercado nesta segunda-feira foram as novas vendas de soja e óleo anunciadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), bem como os embarques semanais fortes também reportados pela instituição. 
 
Na semana encerrada em 24 de dezembro, o país embarcou 1,447,261 milhões de toneladas da oleaginosa. Assim, o total já embarcado na temporada chega a 36,482,110 milhões de toneladas, contra pouco mais de 20 milhões na anterior, neste mesmo período. 
 
SOJA - PREMIO
CONTRATO VALOR
dez/20 130
mar/21 55
abr/21 55
mai/21 60
Última atualização: 23/12/2020

As importações chinesas de soja junto aos Estados Unidos mais que dobraram em novembro na comparação com mesmo período do ano passado, mostraram dados de alfândega, principalmente devido à chegada de carregamentos agendados após o acordo comercial de fase 1 assinado entre Estados Unidos e China.
 
A China, maior compradora mundial de soja, importou 6,04 milhões de toneladas da oleaginosa dos EUA em novembro, ou 136% a mais que no mesmo mês do ano passado, segundo dados da Administração Geral de Alfândegas na sexta-feira.
 
Os compradores chineses aumentaram compras de produtos agrícolas dos EUA neste ano, em parte para cumprir compromissos do acordo de janeiro, que visou aliviar temporariamente uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.
 
Os embarques em novembro também ficaram acima das 3,4 milhões de toneladas de outubro, quando a soja dos EUA começou a dominar o mercado, no quarto trimestre.
Nos primeiros 11 meses do ano, a China importou 20,05 milhões de toneladas em soja dos EUA, alta de 45% frente às 13,85 milhões de toneladas no mesmo período do ano anterior.
 
           
Preço soja referência (chicago ):$/MT 508,99   28/dez
           
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT 477,04   28/dez
           
Preço Brasil - Paranaguá: $/MT 477,10   28/dez
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET.  Preço Brasil MI = R$ 150,00 por saca
 
A China também importou em novembro 2,74 milhões de toneladas de soja do Brasil, com recuo de 29% na comparação anual e também queda frente às 4,23 milhões de toneladas importadas do país da América do Sul em outubro, com a safra brasileira perto do final.
 
Os embarques do Brasil entre janeiro e novembro somaram 63,1 milhões de toneladas, alta de 19% ante as 52,84 milhões de toneladas do ano anterior.
A China importou em novembro um total de 9,59 milhões de toneladas de soja, alta de 15,8% na comparação ano a ano.
 
Os sojicultores de Santa Catarina estão fechando o ano com uma valorização de 69% nos preços da oleaginosa. Em novembro, já tinha ocorrido uma alta de 6,2% frente a outubro. Mesmo que nos últimos dias o preço da soja tenha perdido intensidade, o valor médio mensal chegou a R$ 154,81 a saca de 60 quilos. Desde 2018, o padrão dos preços esteve entre R$ 80,00/sc e R$ 90,00/sc.
 
A partir de abril deste ano as cotações ultrapassaram R$ 100,00 e seguiram em elevação, no segundo semestre. No fim do mês passado, as cotações, porém já mostraram sinais de recuo, refletindo o câmbio, do real frente ao dólar, que desvalorizou. Nesta última semana do ano, a cotação média da soja em SC gira em torno de R$ 137,00.
 
Dentre os principais fatores que influenciaram os preços estão a elevação dos prêmios de exportação, que reflete no baixo excedente interno. Além disso, a recuperação da indústria de carne suína chinesa, afetada pela ocorrência de peste suína africana também estimulou as importações de soja em 2020 também refletiu no indicador. 
 
“A maior parte dessas compras foram do Brasil. Porém, nos últimos dois meses as compras chinesas foram redirecionadas para a soja dos EUA, o que impulsiona as cotações na Bolsa de Chicago”, indica o boletim agropecuário do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).
 
A pesquisa ainda apontou o clima na América do Sul, que segue influenciando as cotações da soja no mercado internacional, como um terceiro fator determinante para valorização do grão.
 
           
Preço soja referência (chicago ):$/MT 508,99   28/dez
           
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT 477,04   28/dez
           
Preço Brasil - Paranaguá: $/MT 477,10   28/dez
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET.  Preço Brasil MI = R$ 150,00 por saca
 
Como boa parte da safra 2019/20 já havia sido negociada antecipadamente (ainda em 2019), sojicultores brasileiros iniciaram o ano de 2020 resistentes nas vendas envolvendo grandes lotes, voltados ao cumprimento de contratos. O atraso na colheita também trazia incertezas quanto ao volume a ser produzido, que, no fim das contas, foi recorde, de 124,8 milhões de toneladas, segundo a Conab. A partir do segundo bimestre do ano, o dólar passou a operar acima dos R$ 5,00, o que acirrou a disputa entre compradores domésticos e externos de soja. Do lado da demanda interna, indústrias brasileiras adquiriram maiores volumes, no intuito de suprir a aquecida procura por derivados. Além disso, naquele momento, as exportações de farelo e de óleo de soja foram favorecidas pela menor oferta na Argentina. No segundo trimestre, as exportações brasileiras foram se intensificando, à medida que a China demandava volumes recordes de soja. Já no último semestre, com o baixo excedente e preços recordes, a soja brasileira começou a ficar menos atrativa aos importadores. Assim, compradores internacionais se voltaram ao produto dos Estados Unidos. Daí em diante, o pouco volume ofertado no Brasil foi disputado por indústrias locais, que ofereceram preços acima dos da paridade de exportação, algo atípico. Esse contexto fez com que os preços recordes fossem renovados mês a mês e estimulou agentes a negociar a produção das duas próximas safras – sendo a de 2022 ainda de forma incipiente.
 
 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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