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Linguagem neutra nas escolas: é um crime!

Publicado em 19/12/2020 Editoria: Política Comente!


O art. 227 da Constituição Federal de 1988 prevê que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

 

Os movimentos que atuam em prol da “linguagem neutra” ou “linguagem binária”, agem, muitas vezes de forma silenciosa, com a finalidade de introduzir nas escolas as trocas das terminações de palavras (-a e -o por -e), de modo a alterar a Língua Portuguesa, sob o argumento que há um machismo linguístico nos pronomes em português.

 

Uma premissa totalmente equivocada! Aliás, uma total ignorância que tem um desígnio: uma guerra cultural, a fim de incutir que a ideologia de gênero é absolutamente natural para ambos os sexos se verem em outros gêneros sexuais. 

 

Ensinar as crianças a linguagem neutra, além de ser um português errado, aniquila o princípio de separação entre meninos e meninas, impondo o caos e confusão sexual na cabeça das crianças. Ou seja, o progressismo histérico da ideologia de gênero – de uma pequena minoria, que se sente ofendida, por tudo e qualquer coisa - quer anular diferenças biológicas entre homens e mulheres e por conseguinte, a própria língua portuguesa.

 

Invalidar as diferenças de pronomes de tratamento em virtude de uma disforia de gênero e impor isso no currículo escolar, é um crime bárbaro, porquanto ensinar uma criança, por meio da linguagem, que não há uma gênese biológica que separa os sexos, provoca caos na psique da criança, pois tenta perverter e confundir algo natural.

 

É insano, histérico, inconstitucional e não possui embasamento científico! Sim, pois a supressão de pronomes masculinos e femininos – é o começo da ação da destruição de uma percepção natural, biológica dos sexos.

 

A Deputada Federal Caroline De Toni apresentou no dia 07/12/2020 um Projeto de Lei n. 5385/2020 que visa garantir o ensino da Língua Portuguesa de acordo com a norma culta, a todos os estudantes brasileiros, conforme determina os artigos 13, 205 e 210, §4º, da Constituição Federal.

 

Como disse Alexandre Garcia, “nascemos machos e fêmeas, não é a ideologia que marca o nosso sexo, é um fato biológico”, de maneira que os procedimentos resultantes da ideologia de gênero é um “abuso infantil”, conforme destacado pela Associação Americana de Pediatras dos EUA.

 

O livro intitulado “Ideologia de Gênero na Educação”, de autoria da psicóloga Marisa Lobo, alerta que a “proposta não consiste apenas na desconstrução da sexualidade, mas resulta na desconstrução do ser humano em si. Eles querem dizer que a heterossexualidade não existe, que ela não é normal e que é uma ‘norma imposta’, ‘compulsória’. Isto é dito pelos livros que advogam em favor da ‘Teoria Queer’ de desconstrução. Esta é uma teoria sobre a qual todos deveríamos saber. Ela desconstrói a fé, desconstrói Deus, desconstrói a sexualidade, a sociedade”.

 

Esses movimentos ativistas são perigosos, hostis, cristofóbicos e procuram a todo custo, rotular os heterossexuais em preconceituosos e, por tabela, os pronomes em português, “assassinando” a nossa língua culta.

 

Portanto, para frear essa estupidez monstruosa, votem em políticos que defendam a família, respeitem as religiões e combatam com veemência a nefasta ideologia de gênero, do contrário, teremos uma geração de pequenos imbecis, conforme já preveniu Olavo de Carvalho.  

 

Nicoli Moré Menegotto

        (escritora)

› FONTE: acervo pessoal do autor

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