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A guerra da vacina obrigatória!

Publicado em 15/11/2020 Editoria: Política Comente!


Acervo pessoal do autor.

Acervo pessoal do autor.

A guerra da vacina obrigatória!

 

O debate sobre a obrigatoriedade legal da vacina contra o coronavírus, é precipitado e irresponsável, pois ainda não existe uma vacina, e, ainda, que algumas se encontrem em estágios avançados, não há certezas científicas.  Claro que todos querem uma vacina contra o vírus da Covid-19 para ontem, mas estamos falando de uma vacina de primeira geração, de modo que a ciência sugere cautela, pois não há no momento, qualquer segurança de que elas se mostrem eficazes na redução da gravidade da doença, de sua transmissibilidade, e que não apresentem efeitos colaterais.

Indaga-se: há alguma vacina em processamento que fez o estudo pré-clínico?  Os laboratórios possuem plena convicção de que as vacinas estudadas não irão fazer mal aos cidadãos, como por exemplo, se vai causar câncer, se vai causar problemas em outros órgãos a curto, médio ou longo prazo, ou até mesmo se vai causar danos sobre os fetos ou embriões em mulher grávida? Se pode levar a morte ou a distúrbios psiquiátricos levando ao suicídio? Logo, esse estudo pré-clínico é de extrema importância, sem ele não se pode aplicar nas pessoas, e muito menos tornar a vacina obrigatória.

Com efeito, obrigar as pessoas a tomarem a vacina é uma posição autoritária. Pensem: o Estado entrando em sua casa e te obrigando a tomar uma vacina? Um idoso sendo obrigado a tomar? Uma mulher grávida? Com todas essas incógnitas e dúvidas é de uma irresponsabilidade e leviandade sem precedentes.

De toda forma, para que as vacinas sejam disponibilizadas a ANVISA precisa validar sua eficácia, passar informações à população e deixar que o cidadão decida ser quer ou não tomar, especialmente porque torná-la obrigatória põe em xeque sua credibilidade e eficácia, pois pela lógica quem toma fica imunizado, reduzindo assim a transmissão do vírus e a propagação da doença.

Quem defende a obrigatoriedade de uma vacina que nem existe não tem nenhum respeito pela liberdade de escolha do indivíduo e quiçá pela saúde do próximo, e tudo por causa de uma alienação ideológica. Deste modo, quem quiser toma, o que não se pode fazer é submeter ao cidadão a se curvar a coerção do Estado e ser obrigado a tomar uma vacina, especialmente a CoronaVac, cujo processo de produção é bem duvidoso.

Por fim, rogo para que tenhamos uma vacina bem-sucedida e que contribua para salvar vidas de forma efetiva e sem danos colaterais. O que não se deve fazer – como alguns políticos estão fazendo - é levar a informação errônea ao cidadão de que a partir de uma vacina a crise causada pela COVID-19 será solucionada. De novo, desavenças políticas, estão ganhando um protagonismo em plena pandemia que não deveria, pois o que importa para a população no momento são informações científicas sobre a segurança e eficácia de uma vacina de primeira geração.

 

Nicoli Moré Menegotto

 (Escritora)

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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