Florianópolis tem 7.288 habitantes em condições de analfabetismo, sendo que 3.256 – cerca de 50% - são idosos.
Apesar das ações desenvolvidas pela secretaria Municipal de Educação, ainda há muito que fazer para mudar esta realidade. A questão foi um dos tópicos abordados na tarde desta quinta-feira (12) durante a palestra Conversando sobre as Políticas de Atendimento aos Idosos em Florianópolis: Saúde, Educação e Assistência Social, promovida pela Secretaria de Assistência Social do Município de Florianópolis (SEMAS), com o apoio da Comissão de Assistência Social da OAB/SC.
Além dos dados de analfabetismo, a gerente de Articulação Pedagógica da Educação Continuada da Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis, Sonia Carvalho, informou ainda que 19 mil idosos da Capital não têm o ensino fundamental completo. “Atender este público exige uma atenção especial com seu momento de vida e especificidades”, acrescentou.
A gerente falou ainda sobre estudos que mostram os benefícios da leitura para os idosos, tanto para sua memória como sociais e intelectuais.
“Estudar permite a eles melhorar seu diálogo, assim como defender seus direitos e ter maior participação política”, disse. Também participaram da palestra representantes das secretarias municipais da Saúde, da Assistência Social e do Conselho Municipal do Idoso.
Logo após, houve debate com o público, que reivindicou maior atenção ao idoso na Capital e a implantação de um Centro Dia.
A palestra fez parte da III Tarde Cultural dos Idosos, que desenvolve atividades culturais e palestras com o objetivo de integrar o idoso à sociedade.
› FONTE: Assessoria de Comunicação da OAB/SC