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O que está por trás do lockdown(ismo)?

Publicado em 17/10/2020 Editoria: Política Comente!


Acervo pessoal do autor.

Acervo pessoal do autor.

O que está por trás do lockdown(ismo)?

 

Enquanto sobrevivemos às medidas tomadas por muitos prefeitos e governadores de paralisação das atividades e confinamentos, em razão do coronavírus e da pseudo ciência, muitos começam a questionar e a perceber que estamos passando por um estado “totalitário”.

Obviamente que não é preciso negar a gravidade do coronavírus para entender que os governadores e prefeitos estão se utilizando da pandemia como subterfúgio para deslocar para o mundo da ficção legal os preceitos básicos de democracia, tais como a liberdade de expressão ou o direito de ir e vir em nome do “bem comum”, no intuito de transformar o Brasil num sistema ditatorial anacrônico.

E para piorar, os totalitários trabalham usando o terror com a ajuda da grande mídia comprada, que manipulam os cidadãos e paralisam uma nação pelo medo, por meio de decretos publicados pelos governos, gerando um caos social e econômico.

Os defensores do bloqueio do COVID-19, além de serem arbitrários, se aproveitam dos cidadãos fragilizados. Um exemplo notável de arbitrariedade é o de você pode ir à farmácia, ao supermercado, mas não pode ir em shopping ou restaurante.

Outro exemplo, é o de você poder ser mesário voluntário nas eleições, mas não pode trabalhar, não pode ter lazer. Enfim, é o de você poder adesivar carros nas ruas em razão da campanha eleitoral, mas não pode fazer carreata ou protestar, do contrário os cidadãos de bem vão presos, por desobediência civil ou sofrem inquéritos policiais abusivos.  

Paradoxalmente, os governadores e prefeitos ficaram inertes durante o carnaval, em que pese o nosso presidente Jair Bolsonaro ter decretado estado de emergência para cancelá-lo!

Vejam que os governadores e prefeitos desafiaram escancaradamente o poder executivo e o presidente com o discurso efusivo de que o lockdown era necessário para “achatar a curva” e agora para “encontrar a cura”.

A OMS e a ONU, por sua vez, apelam aos governantes para pararem de usar o lockdown como método de controle primário do vírus da Covid-19 e alertam que o mundo está passando por uma “catástrofe humanitária global”, com mais de 130 milhões de pessoas em risco de passar fome,  sendo a  maior tragédia da pandemia, pois “o lockdown desencadeou um desastre épico, com milhões de mortes desnecessárias”.

Desde o princípio Osmar Terra, médico, foi contra a quarentena. Segundo ele, a medida não consegue evitar a propagação do vírus. "É preciso acalmar a população, ela sabe decidir se for bem informada", afirmou. "Depois que a epidemia está circulando, trancar as pessoas em casa é um erro", disse o ex-ministro da Cidadania de Jair Bolsonaro.

 Hoje estamos comprovando que o lockdown(ismo) não teve impacto nenhum no combate ao aumento de pacientes de COVID-19. Ao reverso, houve mais mortes de pessoas por causa da economia fragilizada do que pelo próprio vírus, sem, contudo, arrefecer a pandemia. 

Por sua vez, a elite progressista, no conforto e segurança de sua casa, de seu sítio, de sua fazenda ou de sua casa de praia, cercada de livros, wi-fi, séries, filmes e funcionários do lar, insistem no lockdown e adotam como credo nacional, nas redes sociais, a hashtag fique em casa. Não sem antes usar aplicativos para delivery (iFood) nos momentos que batem aquela “fominha”.

Todavia, a realidade de muitos brasileiros é outra. A maioria são autônomos, vivem em favelas, muitos residem numa casa pequena, superpovoada e necessitam ir às ruas para não morrer de fome.  Saiam da bolha!

A bem da verdade os paladinos da quarentena estão defendendo um autoritarismo ditatorial disfarçado de lockdown em nome da saúde pública e do interesse coletivo, seja porque lhe faltam sapiência; ou, estão sendo manipulados como um fantoche, ou, porque são adeptos a ideologia do quarenten(ismo).

Por fim, socorrendo-me da frase do nosso Presidente da República, que com precisão cirúrgica afirmou que “os brasileiros devem romper com a quarentena e voltar aos seus postos de trabalho”, combatendo, dessa forma, essa ideologia política fanática e maligna que ataca a liberdade e a dignidade humana.

 

Nicoli Moré Menegotto

Escritora

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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