Quando falamos em esporte, sabemos o quanto ele é importante para a saúde e bem estar das pessoas. Traz inúmeros benefícios físicos e mentais aos praticantes além de melhorar a qualidade de vida e a autoestima.
Mas, e quando você se depara com alguma criança ou adulto que tem algum tipo de deficiência e deseja apenas ter pequenos momentos de prazer, liberdade e felicidade que o esporte proporciona? O que fazer neste momento? Como ajudar?
Assim nasceu o IPE – Instituto de Inclusão pelo Esporte, uma organização sem fins lucrativos que atende a grande Florianópolis. Criado em 2016, pelo fundador Paulo Escobar, administrador e especialista em psicomotricidade, que tem como objetivo incluir pessoas com deficiência (PcD) no esporte.
Como triatleta e apaixonado por atividades físicas, e com muita vontade de ajudar o próximo, resolveu levar os benefícios que o esporte proporciona para as pessoas com deficiência (PcD).
Tudo começou em 2016, na corrida pela Paz, realizada em Florianópolis. Paulo levou 4 deficientes para a corrida de rua, sendo dois com paralisia cerebral, um deficiente visual e um autista. Na época, as corridas de rua não incluíam os PcDs.
Paulo mandou fazer 4 camisetas para seus alunos e colocou número de peito em cada um deles, provenientes de diversas provas que participou no Ironman. Tudo para que eles se sentissem incluídos na prova.
Assim que deu a largada, ele entrou pelas laterais juntamente com familiares dos alunos, e começaram a correr com cadeiras de rodas comuns para os que tinham paralisia cerebral e os outros 2 foram guiados.
No final da prova de 5 km, a sociedade e os atletas começaram a aplaudir a chegada dos portadores com deficiência tornando aquele momento emocionante e único.
Após a prova, ele foi procurado pelos organizadores da corrida que providenciaram medalhas e troféus para cada um.
“Foi um marco para a história da corrida de rua em Florianópolis”. E acrescenta: “Todos ganharam! A sociedade aceitou e reagiu bem com a deficiência deles no esporte, para a organização é fundamental, pois o maior marketing é a promoção da saúde e para os PcDs, eles se sentiram felizes pois estão sendo inclusos e aceitos pela sociedade.
Atualmente o IPE tem 200 alunos com diversos tipos de deficiência. Além da corrida de rua, já fez inclusão nos seguintes esportes: surf, stand up paddle (SUP) e até vôos duplos com parapentes.
Entre seus alunos tem uma com deficiência visual que por sua dedicação e talento foi convidada a representar o Brasil nas paralimpíadas. Edilene é a número um no mundo em corridas de maratonas.
Como a maioria de seus alunos são provenientes de família de baixa renda, o IPE realiza este trabalho com várias dificuldades pois necessita de triciclos específicos para corridas, computadores para os alunos, além de lanches e frutas para os dias de treino.
Você pode ajudar esta instituição de duas formas: Como voluntário, para guiar um PcD nas provas ou adotar um aluno pelo valor de R$50,00. Entre em contato com o Instituto através do site: www.instituto-ipe.org
redes sociais: https://www.facebook.com/ipeinclusaopeloesporte
instagram: @ ipe_paratletascorredores
Esportista
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)