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Novo tratamento é capaz de substituir as injeções de insulina

Publicado em 14/01/2019 Editoria: Saúde Comente!


Foto: Pixabay

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A insulina, tratamento indicado geralmente para portadores do diabetes tipo 1, está com os dias contados. Pesquisadores descobriram um novo tratamento capaz de substituir as injeções de insulina.

A diabetes, uma doença crônica que, assim como a asma, bronquite, hipertensão e outras, não tem cura, trata-se da incapacidade do pâncreas de produzir insulina para a assimilação do açúcar no sangue. Apesar de ser uma doença sem cura, ela pode ser controlada com o uso de injeções diárias de insulina, entre outros tratamentos, conforme dados da EuroClinix.

No entanto, pesquisadores descobriram uma nova possibilidade de tratamento para essa doença, uma membrana no intestino que parece ser responsável por estabilizar os níveis de açúcar no câncer, controlando a diabetes, tanto a tipo 1 como a tipo 2.

Os cientistas holandeses responsáveis pela descoberta desse tratamento afirmam que, apesar dos estudos ainda estarem no começo, estão mostrando excelentes resultados. Este trata-se da criação de uma nova camada na mucosa intestinal, mais precisamente do intestino delgado.

Essa nova membrana permitirá a estabilização dos índices de açúcar no sangue. Este processo é chamado de DMR – Endoscopic Duodenal Mucosal Resurfacing, em outras palavras, trata-se de um recapeamento da mucosa do duodeno, feito através de endoscopia.

O estudo deste novo tratamento foi desenvolvido com foco nos portadores da diabetes tipo 2, ou seja, pessoas que desenvolveram a doença ao longo dos anos, criando uma resistência ao hormônio da insulina, mas ainda produzem o hormônio.

Como funciona o novo tratamento capaz de substituir as injeções de insulina

O crescimento dessas novas células acontece através do uso de um tubo ligado a um pequeno balão. Assim que esse tubo chega até o intestino delgado, o balão é recheado com água quente que, ao chegar no intestino, queima toda a mucosa local, obrigando o organismo a formar uma nova mucosa.

Segundo a pesquisa em andamento, o tempo médio para o surgimento da nova membrana é de duas semanas. Até o momento, 50 pessoas na cidade de Amsterdã participaram dos estudos e apresentaram grandes melhorias na estabilização dos índices de açúcar no sangue.

Alguns dos participantes da pesquisa ainda apresentaram considerável emagrecimento, sendo capazes de manter os resultados positivos em 90% dos casos, por um período de um ano.

Esta pode ser a cura para a diabetes?

Apesar desse tratamento ter se mostrado muito eficiente no controle da diabetes, aumentando consideravelmente a qualidade de vida de pessoas que sofrem com essa doença, ele ainda não se trata de uma cura para a doença.

Segundo o Dr. Scharf, diretor médico dos Laboratórios Unimed, “Este é um estudo ainda muito novo, os resultados ainda não são concretos, fico receoso em relação ao sensacionalismo que ele pode trazer, envolvendo essa doença, ainda sem cura. É fundamental que os estudos sejam repetidos várias vezes, com o máximo possível de pacientes, para que após um acompanhamento preciso e de longo prazo, os resultados possam ser replicados.”.

Mesmo não sendo uma saída capaz de promover o fim da doença, o novo tratamento é capaz de substituir as injeções de insulina. Basta que um procedimento pouco invasivo e capaz de causar um pequeno desconforto seja realizado para que o próprio organismo produza células novas, formando assim uma nova membrana no intestino delgado do paciente.

Ainda deve levar alguns anos para que esse estudo seja realmente qualificado como funcional e torne-se um tratamento e, mais algum tempo para que ele chegue até o Brasil.

No entanto, se você é diabético, ou conhece alguém que seja, pode se animar com as notícias. Afinal, novos estudos abrem caminho para outras pesquisas, ou seja, podem surgir mais tecnologias nos tratamentos de outras doenças.

Fontes: Gazeta do Povo, EuroClinix

› FONTE: Gazeta do Povo, EuroClinix

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