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Associação dos Pacientes Renais de Santa Catarina entrega dossiê ao MPSC

Publicado em 06/09/2018 Editoria: Geral Comente!


A Associação dos Pacientes Renais de Santa Catarina – APAR, entregou hoje (6), às 15 horas, à promotora de justiça Analú Librelato Longo, um pedido de providências e vem a público alertar a sociedade quanto ao descaso com a não realização de transplantes renais no Hospital Celso Ramos (desde 3 de fevereiro de 2017) e outras providencias. A ação é fruto de uma diligência da Secretaria da Saúde de Florianopolis, da Diretoria de Vigilância Sanitária, quando identificou uma série de irregularidades como local inadequado para o depósito de lixo; limpeza de reservatórios de água; controle de infecção hospitalar; reparos e manutenção na estrutura física em diversos andares e UTI entre outras contidas no auto de intimação, os problemas são recorrentes com a falta de pessoal para atendimento e de aparelhos.

Segundo o presidente da APAR-SC, Humberto Mendes, “agora, dessa forma, o que nos resta é pedir também a interdição do Celso Ramos. É um descaso com os pacientes que lutam contra o tempo. Os pacientes da região estão sendo encaminhados para Blumenau ou Joinville, cidades que ainda mantém as cirurgias de transplante. Porém, para muitos, é um gasto a mais que não dispõem, o que acarreta também em prejuízos para a qualidade de vida desses pacientes”.

Em maio último, a APAR foi recebida pelo médico e diretor do Hospital Celso Ramos, Valmor Elpo, na busca de soluções para o retorno das cirurgias de transplante e sobre o total restabelecimento dos trabalhos e procedimentos realizados pelo Hospital. “A própria direção do Celso Ramos reconhece os problemas e anunciou medidas urgentes de pronto restabelecimento, mas são eminentemente burocráticas e requerem, em sua maioria, licitações e obras físicas, o que demanda tempo e dinheiro”, explica Humberto Mendes. Seriam necessários seis milhões de reais para realizar as melhorias no hospital, o que, em ano eleitoral e com o sucateamento das contas do Estado, fica inviável, conclui o diretor.

Enquanto isso, pacientes são transferidos para transplantes em hospitais de Blumenau e Joinville. “O que além de oneroso é penoso para os familiares do transplantado, pois precisam de acomodação, alimentação, além de custear o deslocamento. Resta-nos, apenas mais uma vez, recorrer ao Ministerio Público”, finaliza Humberto.

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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