Santa Catarina está na vice-liderança no saldo entre aberturas e fechamentos de lojas no primeiro semestre de 2018, atrás apenas de São Paulo (2.468). Foram criados 852 novos estabelecimentos comerciais com vínculo empregatício, conforme aponta estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Em 2017, SC foi o único estado do país com resultado positivo, mas em 2016 e 2015 quase 17 mil lojas fecharam as portas no Estado. O número anteriormente divulgado – cerca de 11 mil- foi revisado levando em conta as atualizações do Ministério do Trabalho.
Onze das 27 unidades da Federação registraram abertura de novos pontos de venda, com destaque para São Paulo (2.468) e Minas Gerais (340). Já o Rio de Janeiro (-1.038) foi responsável por 45% dos fechamentos.
"A economia catarinense começou a ganhar tração no terceiro trimestre de 2017. O varejo catarinense, por exemplo, já acumula alta no volume de vendas desde abril de 2017, o que traz mais confiança para os empresários e, consequentemente, estimula a abertura líquida de lojas. O modelo de desenvolvimento do estado explica estes resultados: a distribuição de renda mais equitativa e a diversificação econômica permitem mobilidade de emprego e poder de compra bem distribuído entre as regiões", aponta o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt.
De acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, o estado registrou alta de 13% nas vendas do varejo ampliado, que leva em consideração material de construção e veículos, no acumulado no ano até junho.
Previsão revisada
No panorama nacional, a recuperação é mais lenta. A CNC prevê abertura de apenas 5,2 mil novos negócios este ano no Brasil. Os resultados de janeiro a julho mostram incremento de 2.252 pontos de venda- o segundo semestre consecutivo de alta e o maior saldo semestral desde a segunda metade de 2013 (16,7 mil lojas).
No entanto, a previsão inicial da entidade era de 20,7 mil novos pontos de venda no varejo brasileiro. Pesou neste cálculo alguns fatores inibidores de investimentos, como a paralisação dos caminhoneiros, o mercado de trabalho ainda vacilante, a desvalorização do real e as incertezas por conta do período eleitoral.
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)