Florianópolis recebe nesta quinta-feira (28), a quinta etapa regional do IV Congresso Nacional do Parto Humanizado. O evento, na Assembleia Legislativa, das 8h30 às 17h30, é gratuito e aberto a profissionais de saúde, doulas, gestores públicos e simpatizantes, envolvidos na humanização do parto e do nascimento.
O IV Congresso Nacional do Parto Humanizado já teve etapas regionais em Blumenau (07/06), Criciúma (12/06) e Joinville (20/06) e prossegue em Chapecó (27/06), Florianópolis (28/06) e Lages (03/07). Em todas as seis etapas regionais, paralelo acontece o II Congresso de Fotografia e Vídeo de Parto, com exposições de fotógrafos da humanização do parto e do nascimento. Os dois eventos são proposições da deputada Ana Paula Lima (PT) e estão sendo realizados pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), através da Escola do Legislativo e Comissão de Saúde.
Tanto o IV Congresso Nacional do Parto Humanizado, como o II Congresso de Fotografia e Vídeo de Parto, contam com apoio da Adosc (Associação de Doulas de Santa Catarina), Uniplac (Universidade do Planalto Catarinense), Abenfo-SC (Associação Brasileira de Enfermeiros Obstetras, Neonatais e Obstetrizes do Estado de Santa Catarina), UFFS (Universidade Federal da Fronteira Sul), UNESC (Universidade do Extremo Sul Catarinense), FURB (Universidade Regional de Blumenau), IELUSC (Associação Educacional Luterana Bom Jesus/IELUSC) e Coren-SC (Conselho Regional de Enfermagem de Santa Catarina).
Parto Humanizado
A deputada Ana Paula Lima é autora de projetos de lei, em tramitação na Assembleia Legislativa, na perspectiva do parto humanizado. Entre eles, o PL 0323.6/2017, que dispõe sobre a presença de enfermeiras obstétricas e obstetrizes durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato; e o PL 0357.5/2017, que dispõe sobre a distribuição, o preenchimento e o fluxo das Declarações de Nascidos Vivos (DNV) para profissionais que realizam parto domiciliar.
“O parto humanizado não pode ser entendido como um tipo de parto, mas como um processo cada vez mais humano e natural, menos mecanizado em um formato único e onde os protagonistas são a mulher e seu bebê”, observa Ana Paula.
Ana Paula também foi relatora da Lei 17.097/2017, que tipifica a violência obstétrica e prevê que o estado deve garantir às gestantes informações e proteção contra esse tipo de violência. Da mesma forma, fez a relatoria da Lei 16.869/2016 – assegura a presença das doulas nos hospitais de Santa Catarina durante o período de pré-parto, parto e pós-parto imediato.
› FONTE: Assessoria de Comunicação da Alesc