Ministra Eleonora Menicucci esteve em Florianópolis para a entrega dos veículos
Mais uma vez, Florianópolis e Santa Catarina mostraram apoio à causa das mulheres e aderiram, na manhã desta quinta-feira (5), ao projeto federal ‘"Mulher, Viver sem Violência’". Na oportunidade, a ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), firmou parceria com o governo estadual, a Prefeitura de Florianópolis, o Tribunal de Justiça, o Ministério Público de Santa Catarina e a Defensoria Pública Estadual.
Na solenidade, foram entregues duas unidades móveis para o atendimento às mulheres em situação de violência. Os ônibus atenderão todo o Estado e estão preparados para circular em locais de difícil acesso, onde levarão serviços públicos e facilitarão o acesso das mulheres aos direitos constitucionais, inclusive à Lei Maria da Penha.
Estiveram presentes no evento o governador do Estado de Santa Catarina, Raimundo Colombo, o prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Júnior, o secretário municipal de Assistência Social, Alessandro Abreu, a coordenadora Estadual de Políticas Públicas para Mulheres, Jane Maria Schmidt, e a coordenadora municipal de políticas públicas para mulheres, Alana Grando Rauen.
Casa da Mulher Brasileira em Florianópolis
A ministra explicou, ainda sobre a Casa da Mulher Brasileira: um espaço que será construído em Florianópolis e integrará serviços de segurança pública, Justiça, assistência psicossocial, orientação para o trabalho e emprego e alojamento de passagem.
Segundo a coordenadora municipal de políticas públicas para mulheres, Alana Grando Rauen, a Casa da Mulher Brasileira será uma importante ferramenta contra violência da mulher. "O Estado e o Município estão trabalhando em conjunto para a luta dos direitos femininos e para que a construção desta casa se concretize”, informou.
Lançado em março deste ano pela presidenta da República, Dilma Rousseff, e pela ministra Eleonora Menicucci, o programa possui outros quatro eixos estratégicos: transformação da Central de Atendimento à Mulher-Ligue 180 em disque-denúncia; organização dos serviços na saúde e na coleta de vestígios de crimes sexuais, em parceria com os ministérios da Saúde e da Justiça; criação de sete centros de atendimento em fronteiras secas para enfrentar o tráfico de mulheres (fronteira do Brasil com Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela); e campanhas continuadas de comunicação para prevenção da violência.
› FONTE: Prefeitura de Florianópolis