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Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos em Florianópolis recebe os primeiros animais

Publicado em 05/06/2018 Editoria: Florianópolis Comente!


Trinta-reis-real em reabilitação no CePRAM / Foto: Nilson Coelho/ Associação R3 Animal

Trinta-reis-real em reabilitação no CePRAM / Foto: Nilson Coelho/ Associação R3 Animal

O Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CePRAM), localizado dentro do Parque do Rio Vermelho, inaugurado em março deste ano, recebeu os primeiros moradores. Ao todo, 19 gaivotas, um trinta-reis-real e três atobás ocupam o espaço destinado a aves voadoras. Mas, novos vizinhos podem chegar em breve, pois o local tem capacidade para receber mais de 170 animais ao mesmo tempo. Após a recuperação, retornam ao habitat natural, o meio ambiente.

Com 3 mil m² de área construída, este é o maior Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos do Brasil. São 12 piscinas, uma para abrigar pinguins, uma para aves voadoras, uma para golfinhos, uma para lobos/leões marinhos e oito para uso misto. No total, o Centro pode abrigar, simultaneamente, 120 pinguins, 50 aves voadoras, dois leões/lobos-marinhos e um golfinho.

O Centro tem ainda ambulatório, salas de estabilização, internação e isolamento, laboratório de análises clínicas, sala de necropsia, para o caso dos animais encontrados mortos, cozinha para preparação de alimentos para animais e área administrativa.

Para o local são encaminhados os animais marinhos resgatados em Santa Catarina que precisam de reabilitação para retornarem ao habitat natural. Para isso, contam com o cuidado e carinho dos profissionais da Associação R3 Animal que administra o espaço por meio de parceria com o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA-SC) e a Polícia Militar Ambiental.

Localizado dentro do parque, o Centro atenta para a sustentabilidade e tem um sistema próprio de tratamento de efluentes, captação de água da chuva e sistema de energia fotovoltaica. Foi construído pelo Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS).

 

› FONTE: Assessoria de Comunicação do IMA

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