Caminhão sai da subsidiária da Petrobras para reiniciar abastecimento de postos / Foto: Jeferson Baldo - SECOM
Os órgãos de segurança e secretarias do governo do estado trabalham para que haja a liberação de caminhoneiros que querem se desvincular do movimento de paralisação. De acordo com a assessoria de comunicação do governo estadual, o objetivo é “manter a lei e fazer com que a vida dos catarinenses seja normalizada”.
Ações
Nesta quarta-feira (30) as ações continuam. A previsão é que até o fim de semana todas as cidades catarinenses tenham sua rotina normalizada. O governo espera que “a união das pessoas ajude para recuperar o tempo perdido”.
Cidades como a capital Florianópolis, São José, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz e Biguaçu voltaram a receber combustível para abastecimento da população em geral a partir de base da Petrobras de Biguaçu. A Polícia Militar também trabalhou na escolta de caminhões conteineres para o Oeste do Estado permitindo a armazenagem de animais abatidos em ambientes refrigerados e numa frota de caminhões com querosene a partir de Araucária (PR) para os aeroportos de Joinville, Navegantes e Florianópolis.
“A gente vem acompanhando o movimento desde o início, e percebemos que houve uma mudança de procedimentos, de ânimo e de atitude em relação à preservação da ordem. O movimento que parecia mais ordeiro, parece ter sido infiltrado por pessoas que têm utilizado estratégias violentas, de coerção e resistência, até mesmo às ordens legais, que têm inclusive causado confrontos”, disse o comandante geral da Polícia Militar, coronel Araújo Gomes.
Abastecimento
"O Estado tem trabalhado com a garantia de fornecimento dos itens que consideramos essenciais e alguns críticos, durante a semana de paralisação. Foram intensas conversações a fim de manter determinadas rotas que considerávamos seguras pra esse tipo de manutenção, mas chegamos a um estágio agora que precisa de novas medidas", destacou o secretário de Segurança Pública, Alceu de Oliveira Pinto Júnior.
O secretário destacou ainda "que a lei há de ser cumprida em relação às liminares que temos recebido e o próprio abastecimento da população que chegou efetivamente ao seu limite." "Então as forças de segurança, principalmente, não evitarão esforços para manter uma corrente de abastecimento que tende a normalizar essa situação", concluiu.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Minerais de Florianópolis (Sindópolis), Lurran Nascimento afirmou, em entrevista, que foram liberados oito caminhões na noite de ontem e que estes abasteceram 13 postos e que hoje, mais postos receberam combustíveis. O sindicato não está divulgando a relação desses locais por motivos de segurança. Nascimento reiterou que o limite é de R$ 100,00 por pessoa e que a venda em galões está proibida por recomendação da polícia militar.
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)