Fila de caminhões no acostamento a partir do km 7 da BR-116, em Mafra / Foto de arquivo: PRF Divulgação
No quinto dia de paralisação nacional dos caminhoneiros, a Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam) pediu, por meio de nota oficial divulgada no final da tarde desta sexta-feira (25), que fossem retiradas as interdições nas rodovias, mas que os caminhoneiros continuassem com a manifestação de forma pacífica, sem obstrução das vias.
A nota expressa preocupação com a segurança dos caminhoneiros envolvidos por causa da declaração do presidente do Brasil, Michel Temer, em que este convocou as forças federais (Forças Armadas, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária e a Força Nacional) para desbloquear as vias que foram fechadas pelos protestos.
Confira a nota:
Já mostramos a nossa força ao Governo, que nos intitularam como minoria. Conseguimos parar 25 estados brasileiros com mais de 504 interdições.
Vale lembrar que a Abcam continua sem assinar qualquer acordo com o Governo e mantém o pedido de retirada do PIS/Cofins sobre o óleo diesel.
A culpa do caos que o país se encontra hoje é reflexo de uma manifestação tardia do presidente Michel Temer, que esperou cinco dias de paralisações intensas da categoria. Estamos desde outubro do ano passado na expectativa de sermos ouvidos pelo Governo. Emitimos novo alerta no dia 14 de maio, uma semana antes de iniciarmos os protestos.
A Abcam não assinou o acordo firmado ontem (24) entre o governo federal e outras entidades para suspender a paralisação por 15 dias.
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)