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Câmara Federal discutirá aumento de preço dos combustíveis

Publicado em 22/05/2018 Editoria: Geral Comente!


Foto de arquivo: Rafael Neddermeyer - Fotos Públicas

Foto de arquivo: Rafael Neddermeyer - Fotos Públicas

Em nota à imprensa divulgada na segunda-feira (21), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, anunciou a realização de uma comissão geral no próximo dia 30 de maio, quarta-feira, para debater os sucessivos aumentos dos preços dos combustíveis no País. 

Serão convidados para participar do debate representantes da Petrobras, de distribuidoras, de postos, do governo e especialistas do setor. Durante as comissões gerais, qualquer convidado pode utilizar as tribunas do Plenário para expor ideias e opiniões. O objetivo, segundo Maia, é buscar ações imediatas para enfrentar a crise geopolítica global que encarece os combustíveis.

Em mensagem nas redes sociais, Maia sustenta que, “no curto prazo, o governo federal deve avaliar a possibilidade de zerar a Cide e diminuir o PIS/Cofins”. E acrescenta que “os estados podem avaliar o mesmo para o ICMS”.

Segundo Maia, essas “são ideias de políticas compensatórias para enfrentar o momento atual. E estão distantes do congelamento de preços que vimos no passado”.

Paralisações

Desde ontem (21), diversas cidades no país têm paralisações de caminhoneiros e de outros setores que também têm seus negócios atrelados à utilização de combustíveis como a gasolina. De acordo com notícia publicada no site do Notícias do Dia, em Santa Catarina, 20 cidades registraram protestos de caminhoneiros na manhã desta terça-feira (22).

Na tarde de ontem, a Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc) emitiu uma nota contrária aos constantes reajustes da Petrobras nos preços de combustíveis e apoiando a paralisação realizada no país. Mas pediu que a paralisação não bloqueasse rodovias e que em vez disso, os veículos nem saíssem das garagens das empresas. “Por fim, a Fetrancesc espera que a União faça uma revisão completa na tributação federal sobre o preço dos combustíveis e que reveja a política adotada pela Petrobras. Nosso anseio é que não só os proprietários de carros particulares deixem de ser prejudicados, como também as empresas que realizam o transporte de cargas e movimentam a economia do país”.

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br) e Agência Câmara Notícias

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