O varejo catarinense fechou o primeiro trimestre com alta no volume de vendas - o resultado está estável na faixa de 14% desde o início do ano, mantendo Santa Catarina com a melhor recuperação entre os estados.
Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de março, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o comércio varejista restrito- que não leva em consideração a venda de veículos, autopeças e material de construção- apresentou variação positiva de 13% no volume de vendas e de 14,0% na receita nominal, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em relação a fevereiro a alta foi de 1,5% e 2,1%, respectivamente. No acumulado em 12 meses a variação ficou em 13,8% e 12,7%.
O comércio catarinense está no positivo há quase um ano e meio. "A expectativa é que Santa Catarina mantenha a trajetória de recuperação, disseminando a alta por todos os segmentos do varejo, para que finalmente recupere volumes de vendas absolutos próximos ao que se via no período pré-crise, antes de 2014", avalia o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt. Segundo ele, a retomada se deve à combinação de fatores que diferencia SC dos outros estados: mercado interno consolidado, com menor informalidade, aumento da disponibilidade de crédito, a queda nos preços dos alimentos e a retomada do emprego e renda.
Já o comércio varejista ampliado, que leva em consideração o varejo de material de construção e veículos, a variação foi positiva em 15,8% e 14,7%. Entre os segmentos, a maior alta em março foi no segmento de veículos, motocicletas, autopeças (27,2%), hipermercados, supermercados (21,0%), eletrodomésticos (8,1%) e material de construção (1,1%), na comparação com o ano passado. Por outro lado, equipamentos e material de escritório (-17,7%), combustíveis e lubrificantes (-1,9%) e móveis (-1,8%) apresentaram queda.
O varejo nacional também apresentou alta no volume de vendas (6,5%) e na receita nominal (7,1%), em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado de 12 meses fechou com alta de 3,7% e de 3,1%.
› FONTE: Assessoria de Comunicação da Fecomércio