A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC) divulgou o boletim n° 10/2018 sobre a situação epidemiológica da febre amarela (FA), vigilância de epizootias de Primatas Não Humanos – PNH (macacos) e de eventos adversos pós-vacinação, em Santa Catarina. No período de 1º janeiro a 24 de abril de 2018, foram notificados 43 casos suspeitos de febre amarela no estado. Desses, um foi confirmado por critério laboratorial e 42 foram descartados.
Na Grande Florianópolis, todos os 15 casos notificados (Capital – 9), (São José – 5) e (Algredo Wagner – 1) foram descartados.
O caso confirmado de febre amarela é de um residente no município de Gaspar, com histórico de viagem para o município de Mairiporã/SP, o que caracteriza um caso importado.
Os dados das epizootias serão divulgados conforme a sazonalidade da doença e a padronização da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, para melhor comparabilidade dos dados com os demais estados da federação. Dessa maneira, será considerado o período de julho de 2017 a junho de 2018. No período de julho de 2017 a junho de 2018, foram notificadas 134 mortes e quatro adoecimentos de macacos em 40 municípios de Santa Catarina.
Do total de animais acometidos, 51 (36,9%) tiveram a causa do óbito indeterminada (sem possibilidade de diagnóstico devido à ausência de coleta de amostras para análise), 55 (39,8%) foram descartadas por critério laboratorial (resultado negativo para febre amarela) e 32 (23,1%) permanecem em investigação.
Vacinação
No período de 1º de janeiro a 26 de março de 2018, foram aplicadas 105.843 doses da vacina contra a febre amarela no estado de Santa Catarina. Nesse período, foram notificados 10 (0,009%) casos suspeitos de evento adverso grave pós-vacinação. Destes, 6 (60%) foram descartados, 3 (30%) confirmados e 1 (10%) está sob investigação.
Reforça-se que a vacina contra a febre amarela é considerada segura, sendo a medida mais eficaz para a proteção contra a doença. Ela é feita a partir de vírus vivo atenuado, que estimula a produção de anticorpos contra a doença. A ocorrência de eventos adversos, em especial os considerados graves, é rara, necessita de atendimento médico imediato e deve ser investigada pela vigilância epidemiológica.
› FONTE: Assessoria de Comunicação do Governo de SC