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Servidores estaduais da saúde não entram em greve e optam por paralisações

Publicado em 05/04/2018 Editoria: Saúde Comente!


Foto: Divulgação

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Na tarde dessa quarta-feira (4), servidoras e servidores da saúde pública estadual estiveram reunidos na praça do Hemosc, em Florianópolis, decidiram não entrar greve, mas manter ativo o calendário de mobilizações para pressionar pelo avanço das negociações com a Secretaria do Estado da Saúde (SES).

Uma paralisação das 7h às 9h está marcada para a próxima terça-feira (10), data do início das reuniões de negociação entre o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde Pública Estadual e Privado de Florianópolis e Região (SindSaúde/SC) e a SES. As paralisações começarão sempre às 7h e ganharão 1 hora a mais de duração a cada rodada de negociação.

Pauta de reivindicações

Mobilizações coletivas, assembleias e paralisações ocorrem desde o início do mês passado. Após reunião convocada pela Secretaria nesta terça (3), em que participaram 10 integrantes do governo do estado, uma comissão paritária entre SES e Sindicato foi instaurada para discutir sobre as reivindicações dos trabalhadores.

Durante a assembleia, a categoria da saúde decidiu estipular um prazo de um mês para que a comissão apresente resultados e também exigiram a participação de todos os cinco membros da atual comissão do Sindicato nas negociações. “Tivemos uma assembleia muito grande, cresceu muito nossa mobilização. Vamos manter o estado de greve, ampliando as paralisações dentro das unidades e fortalecendo a participação dos servidores para sensibilizar o governo para nossa pauta de reivindicações”, avaliou a presidente do SindSaúde/SC Simone Hagemann.

Após a reunião, integrantes do sindicato e trabalhadores de Ibirama foram até a Assembleia Legislativa tentar dialogar com os líderes do governo. Uma reunião foi agendada com o deputado Valdir Cobalchini para esta quinta-feira (5), às 16h. De acordo com o SindSaúde/SC, Aldo Schneider se comprometeu em conversar com o secretário Acélio Casagrande e com o negociador do governo Décio Vargas para buscar acelerar as negociações. 

Confira abaixo a pauta de reivindicações da categoria:

1) Abertura imediata de concurso público para contratação de servidores;

2) Melhorias nas condições de trabalho, incluindo equipamentos e insumos adequados para prestar melhor assistência aos usuários;

3) Reajuste do Vale Alimentação de R$ 12 para R$ 24 por dia;

4) Pagamento da data base (10,44% da inflação + 5,22%  de ganho real = 15,66% de reajuste), conforme lei 323/2006, artigo 100;

5) Adicional de formação, conforme acordado na greve de 2012;

6) Defesa do SUS estatal, contra qualquer modelo privatizante;

7) Implantação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador;

8) Anistia ao SindSaúde/SC;

9) Nenhum direito a menos;

10) Incorporação da gratificação (Lei 15.984 de 09 de abril de 2013) no vencimento.

 

› FONTE: Assessoria de Comunicação do SindSaúde/SC

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