O programa Família Acolhedora, monitorado pela Secretaria Municipal de Assistência Social de Palhoça, também conhecido como "Bem-me-quer", iniciou uma campanha para motivar famílias ou pessoas a participarem do projeto e oferecerem um pouco de carinho e proteção a crianças e adolescentes, em um lar temporário, até uma solução definitiva de adoção.
Tecnicamente o programa tem como objetivo "organizar o acolhimento de crianças e adolescentes, que foram afastados da família por medida de proteção, em residência de famílias acolhedoras cadastradas e habilitadas". Com acompanhamento de técnicos da Secretaria Municipal de Assistência Social, essas crianças adolescentes são encaminhadas às famílias acolhedoras, que são previamente cadastradas.
Hoje 44 crianças e adolescentes, na faixa etária de 0 a 18 anos, afastados da convivência familiar por decisão judicial, aguardam em abrigos do município.
Aline Maria Venâncio de Simas, diretora de Alta Complexidade da Secretaria Municipal de Assistência Social, explica que, a partir do momento em que os técnicos aprovam o cadastro da pessoa ou família, a criança passa a habitar o novo lar. Atendendo todos os requisitos exigidos, uma pessoa ou família pode adotar mais de uma criança ou adolescente, quando se trata de irmãos.
Como ser uma família acolhedora
Para participar, a pessoa ou família interessada deve procurar o Serviço de Acolhimento, na Secretaria de Assistência Social, na Praça 7 de Setembro. Após aprovação do cadastro, a pessoa ou família participará da capacitação e será acompanhada por uma equipe técnica, no decorrer do período de participação do serviço. O programa estabelece um prazo máximo de dois anos de permanência de uma criança num mesmo lar de Família Acolhedora.
A equipe técnica do serviço também é responsável pelo cadastramento, seleção, capacitação e acompanhamento das famílias, bem como acompanhar as crianças e adolescentes e sua família de origem.
Requisitos
Para participar do programa, a pessoa interessada deve ser maior de 24 anos. O cadastramento não impõe restrições em relação a sexo e/ou estado civil. Deve obter a concordância de todos os membros da família, independentemente da idade. Precisa, claro, ter disponibilidade de tempo, além de "demonstrar interesse em oferecer proteção e afeto às crianças e adolescentes". O programa também exige que a pessoa ou família interessada resida no município de Palhoça por, no mínimo, dois anos. E não pode estar inscrita no Cadastro Nacional de Adoção e nem manifestar interesse por adoção.
Mais informações através do telefone 3242.0488, ou pelo e-mail [email protected].
› FONTE: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Palhoça