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Fatma divulga novo relatório de balneabilidade das praias em Santa Catarina

Publicado em 15/12/2017 Editoria: Meio Ambiente Comente!


A praia da Barra da Lagoa é um dos pontos próprios para banho / Foto: Mayohana Gazal

A praia da Barra da Lagoa é um dos pontos próprios para banho / Foto: Mayohana Gazal

O segundo relatório de monitoramento da qualidade das praias da temporada de verão 2017/2018, divulgado pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma), nesta sexta-feira (15), mostra uma melhora dos pontos próprios em relação à análise da semana passada. Dos 215 pontos analisados, 82,3% estão próprios para banho. As coletas foram realizadas de 11 a 15 de dezembro em 114 praias de 27 municípios do estado. O relatório completo está no site da Fatma ou pode ser conferido no aplicativo Praias SC, disponível para android. 

Na Capital, 80% (60) dos locais podem ser aproveitados pelos banhistas. No restante do Litoral, 83,6% (177) estão próprios para banho. Onze pontos melhoraram a condição e apenas três estão impróprios para banho. “A chuva influencia diretamente a balneabilidade das praias por levar os detritos das ruas e drenagem para o mar. Como não houve precipitações, os números melhoraram”, informa o gerente de Pesquisa e Análise da Qualidade Ambiental, Oscar João Vasquez Filho. 

Durante a temporada de verão, o monitoramento das praias catarinenses é feito semanalmente. Com mais de 30 anos de experiência, o técnico do Laboratório da Fatma, Marlon Daniel da Silva, dá uma dica importante aos banhistas na hora de escolher a praia para o banho de mar. “Mesmo que no relatório daquela semana o ponto esteja próprio, sempre indicamos que se observe o histórico do local. Se, na maior parte do tempo está próprio, a chance de estar contaminado é menor que um local que apresenta um histórico de impropridade”, salienta o técnico. Os resultados estão todos no site da Fatma ou no aplicativo (endereços acima). 

Como a balneabilidade é feita 

Para dizer se um ponto é próprio ou impróprio para banho, a Fatma analisa a presença da bactéria Escherichia Coli, encontrada em fezes de animais e humanos. São necessárias cinco coletas consecutivas para se obter o resultado. “Começamos a colher as amostras para o início da temporada em 6 de novembro. Quando em 80% das análises a quantidade da bactéria é inferior a 800 por 100 mililitros, o ponto é considerado próprio”, Silva. Além da estrutura da Fundação, outros dois laboratórios parceiros contribuem para as análises.   

Os pontos analisados são nos municípios Araranguá, Bal. Arroio do Silva, Bal. Gaivota, Bal. Camboriú, Bal. Rincão, Barra Velha, Biguaçú, Bombinhas, Florianópolis, Garopaba, Gov. Celso Ramos, Imbituba, Itajaí, Itapema, Itapoá, Jaguaruna, Joinville, Laguna, Navegantes, Palhoça, Passo de Torres, Penha, Piçarras, Porto Belo e São José. 

A água é considerada:

Própria: quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras coletadas nas últimas 5 semanas anteriores, no mesmo local, houver no  máximo 800 Escherichia coli  por 100 mililitros.

Imprópria: quando em mais de 20% de um conjunto de amostras coletadas nas últimas 5 semanas anteriores, no mesmo local, for superior que 800 Escherichia coli por 100 mililitros ou quando, na última coleta, o resultado for superior a 2000 Escherichia coli por 100 mililitros.

› FONTE: Assessoria de Comunicação do Governo de SC

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