De olho no verão, a prefeitura de Florianópolis está sensibilizando alunos da rede municipal de ensino para ajudarem no combate ao aedes aegypti. Uma equipe da Secretaria de Educação estará nesta segunda-feira (20) na Escola Básica Municipal Almirante Carvalhal, em Coqueiros, para falar com estudantes do terceiro e quarto ano do ensino fundamental sobre a importância de todos entrarem na luta contra o mosquito responsável pela transmissão da dengue, chikungunya e vírus da zika.
Pela manhã e à tarde, serão exibidos vídeos e esclarecidas dúvidas a respeito do inseto. A ideia, conforme o secretário de Educação, Maurício Fernandes Pereira, é que todos se tornem vigilantes mirins, multiplicadores de ações e atitudes de prevenção e resposta no combate aos focos do mosquito. A atividade ocorrerá às 8h30 da manhã e também a partir das 13h30.
O secretário de Educação anuncia que no mês de janeiro haverá uma equipe da prefeitura percorrendo as unidades que farão parte do programa Creche de Verão. Com muita brincadeira para esse público infantil, explica, a mensagem é que toda família deve eliminar água parada, que pode virar criadouro do aedes aegypti.
O Professor Charles Schnorr, da Gerencia de Projetos Inovadores da SME, lembra que nos últimos meses diversas ações preventivas vêm sendo realizadas pela pasta, com palestras, oficinas e cursos em escolas e creches, além de distribuição de materiais educativos. "A busca é constante pela construção de um comportamento cada dia mais preventivo de nossos educadores, estudantes e suas famílias", complementa.
Casos
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2017, até 2 de setembro, foram notificados 219.040 casos prováveis de dengue em todo o país, uma redução de 84,8% em relação ao mesmo período de 2016 (1.442.208). Com relação ao número de óbitos, também houve queda significativa (87%), reduzindo de 678 óbitos em 2016 para 88 em 2017. Da mesma forma, são os registros de dengue grave e com sinais de alarme que caíram 79,2% e 77,7%, respectivamente, de um ano para outro. Dengue grave diminuiu de 885, em 2016, para 184 em 2017. Já dengue com sinais de alarme baixou de 8.603, em 2016, para 1.913 em 2017.
Apesar disso, de acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC), o número de focos do mosquito aumentou em 38,9% quando comparado ao mesmo período de 2016 - de 1º de janeiro a 16 de setembro de 2017, foram identificados 8.658 focos do mosquito aedes aegypti, em 139 municípios catarinenses. O dado só reforça a necessidade de monitoramento e combate constante.
Chikungunya
Até 2 de setembro, foram registrados 171.930 casos prováveis de febre chikungunya, o que representa uma taxa de incidência de 83,4 casos para cada 100 mil habitantes. A redução é de 34,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 261.645 casos. A taxa de incidência no mesmo período de 2016 foi de 127 casos/100 mil/hab. neste ano, foram confirmados laboratorialmente 99 óbitos. No ano passado todo, foram 204 mortes confirmadas, o que indica uma redução de 51,4%.
Zika
Até 2 de setembro, foram registrados 15.586 casos prováveis de Zika em todo país, uma redução de 92,6% em relação a 2016 (211.487). A incidência diminuiu 92,5%, passando de 102,6 em 2016 para 7,6 neste ano.
› FONTE: Assessoria de Comunicação da PMF