Depois da alta de 3,29% em setembro, o preço da cesta básica em Itajaí apresenta mais uma vez aumento, mas desta vez de forma menos expressiva, com elevação de 0,33%, passando de R$331,27 apurados em setembro para R$332,31 em outubro. Os dados são do Projeto Cesta Básica Alimentar, da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), que elabora o indicador com monitoramento da Uni Júnior, a partir de pesquisa realizada em seis supermercados da cidade.
Cinco produtos foram os responsáveis pelo aumento no custo final da cesta, são eles: batata (36,57%), tomate (5,54%), pão francês (5,19%), óleo de soja (2,51%), e a manteiga (1,77%). Apesar da segunda alta consecutiva, oito itens tiveram queda de preço: açúcar (9,99%), feijão preto (9,49%), banana branca (7,31%), arroz (2,93%), carne (2,09%), farinha de trigo (2,05%), café em pó (1,43%), e leite tipo longa vida (0,60%).
O professor Jairo Romeu Ferracioli, economista e professor responsável pelo projeto, comenta que esta alta já era esperada em função da queda generalizada ocorrida em agosto. Ele defende que, aos poucos, o preço de alguns produtos ajusta-se ao comportamento do mercado, e lembra que os produtos in natura (banana, batata, tomate, feijão preto) seguem com variações bastante significativas, como a batata, que registrou elevação de 36,57%.
"Para os próximos meses, o comportamento dependerá do clima, já que estamos em época de chuvas, de variação do custo da gasolina e do óleo diesel - insumo fundamental no transporte, e do custo maior com a adoção da bandeira vermelha na conta de energia elétrica", pondera o economista.
Poder de compra do trabalhador
Com a alta, o poder de compra do trabalhador assalariado em relação a alimentos básicos teve piora. O custo da cesta básica sobre o salário mínimo passou de 35,35% em setembro para 35,47% em outubro. Em termos de horas de trabalho para aquisição da cesta são necessárias 78 horas e 02 minutos de um total de 220 horas mensais.
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)