Crianças e adolescentes são os grupos que tiveram mais casos de violação de direitos humanos denunciados por meio do Disque 100 (Disque Direitos Humanos), em 2016. Das 133 mil denúncias recebidas no ano passado, 76 mil atendimentos se referem a essa faixa etária. Casos de negligência, violência psicológica, física e sexual são as violações mais comuns, segundo balanço divulgado pelo governo federal.
Isso quer dizer que, a cada hora, cinco casos de violência contra meninas e meninos são registrados no País. Esse quadro pode ser ainda mais grave se levado em consideração que muitos desses crimes nunca chegam a ser denunciados. É importante ressaltar que esses agravos, muitas vezes, estão próximos das vítimas, ainda segundo dados do Unicef (Fundação das Nações Unidas para a Infância), 80% das agressões físicas contra crianças e adolescentes são causadas por parentes próximos.
Com o intuito de sensibilizar crianças, famílias e a comunidade acerca da temática da violência, a organização Go OSC, de Florianópolis, juntou-se a alunos de cinema da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) de Palhoça para criar um vídeo impactante. O vídeo pode ser visualizado no link https://youtu.be/G7cK4ECQDMA e tem o objetivo de atrair a atenção da sociedade para a violência infantil.
Com o mote "Eu posso me defender", o filme ainda busca ajuda financeira para uma campanha da organização em prol do CADI - Palhoça, Centro de Assistência e Desenvolvimento Integral, localizado na comunidade Frei Damião, uma das mais carentes da Grande Florianópolis. A campanha pretende viabilizar projetos em três áreas de trabalho: oficinas e capacitações, recursos didáticos e protagonismo infanto-juvenil.
O público alvo são crianças e adolescentes com idade entre 4 e 17 anos, em situação de vulnerabilidade/risco social e pessoal, que fazem parte do programa de atendimento do CADI. Atualmente a instituição atende 283 crianças em diversos projetos socioeducativos. Quem quiser contribuir pode fazer a doação pelo link https://goosc.org/blog/eupossomedefender.
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)