Profissionais da rede municipal de atendimento à criança e ao adolescente de Tijucas participam, no dia 18 de setembro (segunda-feira), das 19h às 22h30, no auditório da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Campus Tijucas, de uma roda de conversa sobre a violência sexual infantojuvenil. O objetivo do encontro é socializar e debater as políticas públicas relacionadas ao fenômeno, além de fortalecer a rede de proteção à criança e ao adolescente do município. A entrada é franca e aberta ao público interessado.
A atividade realizada pelo projeto de extensão da Univali "Ciranda", em parceria com o Conselho Tutelar, Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente, Centro de Referência de Assistência Social e Centro de Referência Especializado de Assistência Social do município de Tijucas, é alusiva ao Dia Estadual de Combate à Violência e à Exploração Sexual Infantojuvenil, dia 24.
Além da "Roda de Conversa", durante a semana entre os dias 18 e 22, alunos do 6º ao 9º ano das escolas municipais participarão de um concurso de desenho sobre violência sexual que premiará os três melhores desenhos. No dia 23 de setembro (sábado), das 8h às 11h30, e das 13h30 às 17h, bolsistas e alunos voluntários da Univali farão uma panfletagem de conscientização, na Avenida Bayer Filho, no centro da cidade.
Projeto Ciranda
O projeto de extensão Ciranda, vinculado aos cursos de Direito e Pedagogia da Univali, promove, desde 2005, ações educativas de prevenção e conscientização ao abuso infantojuvenil, em Tijucas. O programa abrange todas as escolas municipais e estaduais da cidade, com atividades e dinâmicas que preparam as crianças e adolescentes para se defenderem em situações de abuso sexual. O grupo também capacita e assessora os professores das escolas da cidade para identificarem e comunicarem os casos de violência sexual.
O assunto é abordado por meio de gravações de programas de rádio, produção de jogos didáticos, veiculação de vídeos sobre violência sexual e campanha de vacinação – abordagem diferente contra a agressão nas escolas. Nesta ação, a pessoa que aceitar receber a dose simbólica responsabiliza-se por não cometer nenhum tipo de violência e promover melhor qualidade de vida às crianças e aos adolescentes.
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)