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Professora de Florianópolis desenvolve projeto que aproxima familiares e profissionais da educação

Publicado em 12/09/2017 Editoria: Educação Comente!


O objetivo é envolver as famílias nas atividades das crianças, enfatizando o diálogo dentro do ambiente escolar

O objetivo é envolver as famílias nas atividades das crianças, enfatizando o diálogo dentro do ambiente escolar

Aproximar a família da comunidade escolar é um dos grandes desafios da educação. É necessário um diálogo de diretores e professores com pais e responsáveis, prezando pelo trabalho conjunto e pelo desenvolvimento das crianças. Entre as iniciativas que visam estreitar a relação entre as famílias e a unidade escolar está o projeto "É por meio do outro que o mundo começa", que ocorre simultaneamente na Escola Básica Municipal Albertina Madalena Dias, na Vargem Grande e no Núcleo de Educação Infantil Municipal (NEI) Doralice Maria Dias, na Vargem do Bom Jesus.

O projeto foi elaborado pela professora Maria das Neves Linhares Prujansky, que trabalha nas duas unidades. A iniciativa promove eventos com apresentações artísticas de música, dança e contação de histórias para as crianças e as famílias. 

"Meu maior objetivo dentro da educação sempre foi trazer os pais para dentro das escolas. Podemos envolver as famílias nas atividades das crianças, enfatizando o diálogo dentro do ambiente escolar e estimulando o crescimento de todos", explica a professora Neves, como é conhecida. 

Cronograma 

Nesta quarta-feira (13), na Escola Albertina Madalena Dias, haverá uma sessão de contação de histórias com a professora Nilza Caldana.

Na quinta-feira (14), os pequenos do NEI Doralice irão aproveitar um espetáculo da CIA Dalicirco, do SESC. 

Já no dia 21 de setembro, as crianças das duas unidades educativas assistirão à apresentação do Quarteto de Cordas da Udesc. 

Atividades realizadas

Em agosto, ocorreram três apresentações artísticas na unidade que contemplaram alunos e famílias. Além de Nilza Caldana, estiveram na escola e no NEI a professora de música Marcia Kurrle e o mágico Everton Thélvis. 

Um total de 175 crianças e famílias do NEI Doralice viajaram nas asas da imaginação escutando as encantadoras histórias de Nilza Caldana. Ela aceitou o convite para participar do projeto, ajudando assim a ampliar os momentos culturais da criançada. 

Musicalizar é tornar a criança sensível e receptiva aos sons, promovendo o contato com o mundo musical já existente dentro dela. Assim, o projeto encheu a Escola Albertina e o NEI Doralice de musicalidade, através da professora de música Marcia Kurrle. Os 315 espectadores tiveram a oportunidade de conhecer parte da trajetória da música brasileira por meio do samba, da bossa nova e da MPB. 

O projeto "É por meio do outro que o mundo começa" levou o show de mágica de Everton Thélvis à criançada. O espetáculo se mistura com a arte cênica e é feito para entreter e sugestionar, criando ilusões que confundiram e surpreenderam as 178 pessoas que o assistiram. 

Heloiza Helena de Castro Maia é avó de Samuel, de seis anos, aluno do NEI Doralice. Para ela, o projeto é uma motivação para as crianças saírem da rotina. "Estou achando o projeto sensacional. É uma alegria para a minha família. Vale a pena ficar junto das crianças na escola, dá mais intimidade e sintonia entre a gente".

Tatiele Oliveira Ponte, mãe de Sofhia, também de seis anos e colega de sala de Samuel, já assistiu a todas as apresentações até agora. "É estimulante para nós e para as crianças. É bom estar com a minha filha na escola para os eventos". 

Gratificante 

"É muito gratificante ter as famílias na escola como parceiras e não pela obrigação de terem que comparecer", conta o diretor da Escola Albertina, Claudir Didomenico. De acordo com ele é desse jeito que se abrem canais de comunicação direta com a comunidade.
 
Para a supervisora da escola, Suzana Régis, o projeto propicia oportunidades das famílias participarem de atrações artísticas que promovem a cultura gratuitamente, bem perto de sua casa e na companhia de seus filhos. "Desta forma, a família tem acesso a eventos dos quais não poderiam participar em espaços pagos e distantes da escola", finaliza. 

› FONTE: Assessoria de Comunicação da PMF

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