Na tarde desta quarta-feira (16), o presidente da república, Michel Temer discursou na abertura da 18ª Conferência Anual Santander. Ele defendeu as reformas propostas pelo Executivo e ressaltou a necessidade da estabilidade política.
Temer criticou a centralização de poder e a expectativa da população por um governo que “faça tudo”.
“O que colabora com isso são as adequações modernizantes das estruturas econômica e social brasileira, elas colocam o Brasil no século XXI”. Ele pediu apoio às ideias da atual gestão.
De acordo com Temer, com as medidas e reformas anunciadas, o aumento de impostos é afastado. “Sempre tento governar para que não haja um aumento da carga tributária, salvo se ela for absolutamente indispensável”.
Meta fiscal
O presidente também comentou sobre a nova meta fiscal de R$ 159 bilhões de reais. Ele apontou que a baixa inflação, em torno de 3%, também indica baixa arrecadação de impostos e por isso é uma das causadoras do aumento na meta.
A meta fiscal é uma estimativa feita pelo governo. Ela é basicamente a diferença entre o gasto e a arrecadação. Se ela for positiva, significa que “há dinheiro sobrando”, é o chamado superávit primário. Se for negativa, significa que há mais gastos e dívidas do que arrecadação, ou seja, há um déficit primário.
A meta é definida pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), proposta pela União e que deve ser aproada pelo Congresso Nacional. No caso brasileiro, a meta já era negativa, mas ao definir uma meta, o governo assume o compromisso de controle da dívida pública.
No entanto, esse reajuste traz um clima de insegurança ao país. O novo valor para 2017 e 2018 é superior ao previsto anteriormente, de R$ 139 bilhões para 2017 e R$ 129 bilhões em 2018.
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)