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Por que temos mais gripe no inverno?

Publicado em 29/06/2017 Editoria: Cotidiano Comente!


No domingo (2), os termômetros estarão próximos de zero graus centígrados, especialmente nas áreas altas do Oeste ao Planalto, de acordo com a previsão da Epagri/Ciram. /Foto: Mycchel Hudsonn Legnaghi

No domingo (2), os termômetros estarão próximos de zero graus centígrados, especialmente nas áreas altas do Oeste ao Planalto, de acordo com a previsão da Epagri/Ciram. /Foto: Mycchel Hudsonn Legnaghi

Em períodos de frio intenso, é natural que as pessoas procurem locais aquecidos, em casa, no trabalho e, também, no carro e no ônibus. E esse é um grande perigo para a saúde, pois os ambientes fechados propiciam a proliferação de doenças.

Apesar do frio, é fundamental que janelas e portas sejam mantidas abertas para circulação do ar nos ambientes, alertam os especialistas em saúde. “Espaços fechados retêm umidade e calor, fazendo com que vários micro-organismos de transmissão respiratória permaneçam por mais tempo no ambiente e, com a aglomeração de pessoas, favorecem a transmissão dos mesmos”, explica o médico infectologista Fábio Gaudenzi, superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES). Segundo ele, a ventilação natural dos ambientes é uma das principais medidas de prevenção da gripe e de diversas outras doenças de transmissão respiratória, como resfriado, coqueluche, meningite, entre outras. 

Essa medida, associada ao hábito de cobrir o rosto com o antebraço ao tossir e espirrar, é fundamental para a prevenção. “A chamada etiqueta da tosse é a única medida comprovada cientificamente que reduz a circulação dos vírus”, informa Fábio Gaudenzi. Isso porque as gotículas infecciosas expelidas em tosses ou espirros podem alcançar até 1,5 metro de distância, atingindo pessoas e toda a região próxima. “É importante, ainda, que objetos de uso pessoal não sejam compartilhados e que as mãos sejam lavadas várias vezes ao dia, com água e sabão, ou higienizadas com álcool gel, pois as superfícies tocadas podem estar contaminadas”, acrescenta. Superfícies e objetos de uso frequente, como mesas, teclados, maçanetas e corrimãos, devem ser limpos frequentemente com álcool. 

Gripe em SC

Este ano, a gripe já acometeu 205 pessoas em Santa Catarina. De acordo com o último boletim divulgado hoje, (29), pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) da SES, esses casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foram confirmados para Influenza, sendo 185 pelo vírus A(H3N2), 1 pelo Influenza A(H1N1)pdm09, 1 pelo Influenza B e três aguardam subtipagem para identificação do tipo de vírus Influenza A.

Desses, 24 evoluíram para óbito, todos pelo vírus A(H3N2). A maioria era formada por pessoas acima de 60 anos (78 casos e 10 óbitos). Em relação aos óbitos, 79,2% apresentaram algum fator de risco para agravamento (idosos, obesos e doentes crônicos).

Boletim: http://dive.sc.gov.br/index.php/arquivo-noticias/551-informe-epidemiologico-n-13-2017-vigilancia-da-influenza-atualizado-em-28-de-junho-de-2017

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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