Com o uso do geofone, as equipes conseguem identificar os vazamentos não visíveis e sanar os problemas com eficácia
É de madrugada que o trabalho de geofonamento acontece nas ruas de Bombinhas. Nos últimos dias, as equipes da concessionária Águas de Bombinhas fizeram inspeções usando o geofone pelo Centro da cidade. Com o auxílio do aparelho é possível identificar vazamentos não visíveis no subsolo e corrigir o problema com mais eficácia.
O geofone identifica ruídos através de um sensor que fica apoiado no chão e, com o amplificador nas mãos do profissional, transforma-se em intensidade. Quanto maior a intensidade, mais próximo o vazamento pode estar.
O fone de ouvido auxilia o operador a identificar o ruído característico que a água emite ao vazar por orifícios na tubulação. O coordenador de operações da Águas de Bombinhas, Jader Milanez dos Santos, explica que depois de identificados os vazamentos, o problema é aberta ordem de serviço e encaminhado a equipe de campo, que faz os reparos durante o dia.
"O equipamento auxilia também na eficácia do reparo, pois a intervenção na pavimentação ocorre o mais próximo do vazamento, diminuindo transtornos à população", completa.
Por que o geofonamento é feito de madrugada?
O equipamento amplifica ruídos no subsolo. Logo, todo ruído pode causar interferências, sobretudo os veículos que passam na rua. À noite, as atividades urbanas (som, esgoto, pessoas conversando, fábricas) diminuem, facilitando a escuta. Outro motivo é a intensidade de vazamento. O ruído está diretamente ligado a isso, este acontece quando as pressões na rede de distribuição são maiores devido ao baixo consumo na cidade.
› FONTE: Buriti Jornalistas Associados