A estrutura do posto de saúde foi alvo de depredação, roubo e vandalismo
A construção do Posto de Saúde do Campeche, no Sul da Ilha, custou R$ 997.353,58 segundo cartaz de anúncio da obra e deveria estar pronta no final de 2016. As obras estão paralisadas desde o final do ano passado, quando faltava muito pouco para estar completamente concluída e pronta para ser utilizada pelos moradores do bairro. O prédio abandonado está localizado na Avenida Campeche.
De acordo com Ataíde Silva, vice-presidente da Associação de Moradores do Campeche (Amocam), a prefeitura abandonou a obra e os ladrões estão roubando tudo que é de valor, enquanto os vândalos estão destruindo a estrutura interna do prédio que é feita com gesso acartonado ou drywall.
“Eles estão quebrando tudo, pichando as paredes, roubando as torneiras, a fiação elétrica, as estruturas de alumínio, quebrando os vidros e daqui a pouco não vai mais ter nem as portas, comenta Ataíde”.
A obra inacabada não tem nenhum tipo de vigilância ou monitoramento e o prédio é constantemente invadido por usuários de drogas, ladrões, pichadores e moradores de rua. Os vizinhos pedem providências para a conclusão da obra e a colocação imediata de um segurança no local.
O posto terá sete consultórios, farmácia, sala de imunização, sala de curativos, de acolhimento, nebulização e coleta, além de quatro consultórios odontológicos.
Em nota oficial, a Secretaria Municipal de Saúde informou que quando a obra parou, faltava a execução de R$ 270 mil do contrato previsto. A empreiteira contratada apresentou problemas na documentação e atrasos no cronograma de entrega, chegando a apenas 77% da obra, quando ainda faltavam acabamento e equipamentos. A Secretaria de Saúde reuniu toda a documentação e o relatório desses problemas e encaminhou à Procuradoria do Município para análise de possíveis sanções à empresa. Projeto e orçamento estão sendo atualizados, com levantamento dos danos provocados pelo vandalismo, para abertura de novo processo de licitação.
Com a falta de segurança com o que já havia sido feito na obra, agora provavelmente a prefeitura terá que gastar novamente o que já poderia estar concluído.
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)