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Novo ensino médio será ofertado em 16 escolas catarinenses

Publicado em 05/12/2016 Editoria: Educação Comente!


Foto: Thiago Marthendal/Ascom

Foto: Thiago Marthendal/Ascom

A partir de 2017, a Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina, o Instituto Ayrton Senna e o Instituto Natura começam a levar para a rede estadual de ensino uma proposta de educação integral que está transformando o ensino médio e apresentando excelentes resultados no Rio de Janeiro. No próximo ano letivo, 16 escolas da rede estadual terão aulas em período integral por quatro dias na semana.

A proposta de ensino médio integral desenvolvida pelo Instituto Ayrton Senna visa mais do que a expansão do tempo em sala. O objetivo é ensinar com excelência os conteúdos das disciplinas (português, matemática, história, geografia etc) e, simultaneamente, desenvolver valores e competências essenciais para o sucesso na vida pessoal e profissional. Por meio de novas metodologias de ensino, os jovens adquirem competências altamente valorizadas no mundo atual, como Resolução de Problemas, Responsabilidade, Comunicação e Criatividade.

Nessa proposta, o desenvolvimento de capacidades se dá de forma integrada à aquisição de conhecimentos e por meio de aulas e projetos motivadores, nas quais os jovens são desafiados a encarar questões do mundo real e a colocar em prática as habilidades que terão que usar fora da escola. No Projeto de Vida, um dos componentes da proposta, os jovens têm a oportunidade de pensar, planejar e começar a construir sua trajetória pessoal, com o apoio dos professores e da família.

“Aderimos ao edital do MEC e trabalhamos com as Gerências Regionais de Educação e com os diretores das escolas para adesão deles a essa nova experiência. Vamos iniciar com 16 escolas com a ideia de aumentar este número nos próximos anos. O trabalho apresenta bons resultados, e é isso que queremos para a educação catarinense”, comenta o secretário de Estado da Educação, Eduardo Deschamps.

A proposta de Ensino Médio Integral já vem sendo desenvolvida com sucesso no Colégio Estadual Chico Anysio, no Rio de Janeiro, onde é aplicada há quatro anos. Nesse período, o número de alunos com bons resultados em matemática foi dez vezes maior que nas outras escolas da rede. Em português, o número foi quatro vezes maior. Pelos altos níveis de aprendizagem, o colégio se destacou entre as melhores escolas públicas no Enem 2016, sendo o primeiro colocado entre as escolas de mesmo nível socioeconômico.

A EEB Cordilheira Alta, de Cordilheira Alta, é uma das escolas que aderiu ao programa. Ela já oferece o Ensino Médio Inovador (EMI) e o Ensino Médio Integrado a Educação Profissional (EMIEP), tendo assim um desenho de currículo parecido com o que está sendo proposto. “Nós percebemos um desempenho e interesse diferenciados desses alunos que permanecem na escola durante o período integral, eles começam a ter um novo perfil, algo que nós avaliamos como positivo e os pais também consideraram proveitoso. Então, quando nos foi apresentada a possibilidade de participar do novo Ensino Integral, reunimos os professores e a comunidade escolar e percebemos que a escola só tinha a ganhar, pois o novo modelo virá para otimizar o trabalho que já desenvolvemos e incentivamos”, explica o diretor da escola, Olivandro Juliano Marina.

A EEB Caetano Bez Batti, de Urussanga, achou o convite bastante interessante, pois o grupo de professores e a coordenação já vinha percebendo, há algum tempo, que tinha que oferecer algo novo aos alunos do Ensino Médio. “A escola estava trabalhando há muito tempo de uma mesma maneira que já não combinava tanto com o jovem e seu jeito de pensar. Estávamos atentos às escolas que trabalham no modelo do Ensino Médio Inovador e, quando apareceu esta oportunidade, percebemos que era algo novo que poderia oferecer coisas mais atrativas para os nossos alunos. Estudamos as propostas, nos encantamos e debatemos com a comunidade mostrando esta ideia, a qual foi muito bem recebida. Estamos muito otimistas. Acreditamos que este novo formato seja o ideal para trabalhar com os novos alunos, pois o atual formato já não condiz com o que os estudantes querem e precisam. A escola tem que mudar, nós temos que mudar. A sociedade precisa que as instituições preparem líderes e empreendedores”, destaca a diretora da escola, Stela de Agostin Talamini.

› FONTE: Assessoria de Imprensa Secretaria de Estado da Educação

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