Na ação ainda foram apreendidos medicamentos e prendidos em flagrante o proprietário e o farmacêutico responsável
Ação conjunta entre a Vigilância em Saúde de Florianópolis, a Vigilância Sanitária Estadual e a Polícia Civil interditou a Farmácia Essencial, localizada no bairro de Itaguaçu, no Continente, apreendeu medicamentos e prendeu em flagrante o proprietário e o farmacêutico responsável pelo estabelecimento.
A farmácia, que foi inspecionada por ter sido alvo de denúncia, apresentou uma série de irregularidades, que vão da falta de licença para comercializar medicamentos sujeitos a controle especial à crítica situação de higienização, principalmente na sala de serviços farmacêuticos. A inspeção aconteceu na última terça-feira (29).
Conforme relatório divulgado nesta quinta-feira (1º) pela Gerência de Vigilância Sanitária e Ambiental da Diretoria de Vigilância em Saúde, foram expedidos na ocasião quatro autos de intimação.
Um deles, por causa da apreensão de medicamentos sujeitos a controle especial, como entorpecentes, anabolizantes e inibidores de apetite - alguns deles sem registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Eles foram encontrados em três bolsas posicionadas atrás de produtos expostos à venda na prateleira de autosserviço.
Outro auto de intimação deu-se em razão da apreensão de medicamentos antimicrobianos que não estavam escriturados no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), da Anvisa.
Em ambos os casos, os medicamentos não tiveram suas origens comprovadas através de notas fiscais. E, por causa disso, um terceiro auto foi expedido, interditando o estabelecimento, como medida cautelar, até que sejam comprovadas tais procedências.
Sujeira
No mesmo auto de intimação, a Farmácia Essencial foi proibida de comercializar medicamentos sujeitos a controle especial e foram solicitadas algumas providências com relação à crítica higienização, sobretudo na sala de serviços farmacêuticos. Pela determinação, devem ser retirados do local todos os objetos que não lhe dizem respeito, como manequins, plantas e toalhas decorativas, e os materiais estéreis devem ser comercializados nas embalagens originais, a fim de garantir a esterilização.
"As gavetas do móvel da sala de serviços farmacêuticos encontravam-se sujas e bagunçadas: haviam cotonetes espalhados, tubos de medicamentos em forma de pomada/creme em uso (abertos e sem tampa), frascos de soro fisiológico em uso, diversas seringas sem embalagem", descreve o relatório.
Em outro auto, por sua vez, o estabelecimento ficou proibido de comercializar medicamentos antimicrobianos que não apresentem comprovação de origem; recebeu solicitação para apresentar os documentos que indiquem as procedências não informadas - sob pena de os produtos recolhidos serem inutilizados - e alertados de que toda a movimentação de medicamentos antimicrobianos deve ser escriturada no SNGPC.
› FONTE: Secretaria Municipal de Comunicação/PMF