Uma multidão foi até a Arena Condá, em Chapecó, na noite desta quarta-feira, 30, para mais uma homenagem aos atletas, dirigentes e jornalistas que sofreram acidente aéreo na Colômbia. Outra celebração foi realizada simultaneamente em Medellín, no estádio onde seria realizado o primeiro jogo da decisão da Copa Sul-Americana.
Em Chapecó, um altar para a celebração religiosa foi montado no meio do campo. Familiares dos mortos receberam a solidariedade e o carinho de todos. Estiveram presentes o goleiro Marcelo Boeck - atualmente do Palmeiras, mas que já atuou na Chapecoense -, e jogadores que não foram convocados para a partida na Colômbia.
As torcidas organizadas cantaram e fizeram muitas homenagens. As vítimas da tragédia foram relembradas, em forma de escalação no telão do estádio, sob muitos aplausos e gritos de “campeão”.
Arena Condá
Na Colômbia, a cerimônia foi realizada no Estádio Atanásio Girardot, local onde seria realiza a partida com o Atlético Nacional.
Velório na Arena
Na manhã de quinta-feira, 1, a assessoria de comunicação da Chapecoense realizou uma nova entrevista coletiva com mais de 500 jornalistas. Foram apresentados os procedimentos e encaminhamentos para a despedida. São esperadas cerca de 100 mil pessoas no velório coletivo, na Arena Condá. A nova previsão é que o velório aconteça no sábado, 3.
Para agilizar a cerimônia fúnebre, os torcedores não terão acesso ao gramado, onde estarão os caixões. A este local terão acesso somente os familiares. A imprensa ficará no gramado, mas com certa distância. O assessor da Chapecoense, Andrey Copetty, informou que a segurança no aeroporto municipal deverá ser feita pelo Governo Federal. O governador do Estado de SC, Raimundo Colombo, acompanhará as homenagens, e é esperada a presença do presidente da República, Michel Temer.
Do aeroporto até a Arena Condá, os caixões serão transportadas em três caminhões abertos, e o trajeto terá as ruas bloqueadas. A duração total das cerimônias, deste o aeroporto até os atos de homenagens no estádio, deve durar em torno de quatro horas. No encerramento, serão feitas homenagens com honras militares, salvas de tiros e toque do silêncio. Depois disso, cada família decidirá qual o local e o procedimento para os funerais. Em Chapecó, deverão ser sepultados cerca de 16 corpos.
› FONTE: Assessoria de Imprensa Agência de Desenvolvimento Regional de Chapecó