Informação foi divulgada em Boletim Epidemiológico distribuído neste 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids
Edição especial do Boletim Epidemiológico, editado pela Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde, divulgada neste 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids, informa que, em Florianópolis, cerca de 21% dos portadores do vírus HIV provavelmente ainda não sabem estar contaminados. Isso acontece apesar de a Capital ter uma das maiores taxas de detecção de Aids do Brasil.
Nesta situação de subdiagnóstico, estariam cerca de 1.580 indivíduos, uma vez que a prevalência é de aproximadamente 7.400 Pessoas Vivendo com HIV/Aids (PVHA) em Florianópolis, ou 2% de sua população.
Agora, uma série de ações vem sendo desenvolvida pela saúde pública do Município com vistas a diminuir este índice e ampliar o acesso ao tratamento. Segundo o Boletim Epidemiológico (em anexo), os centros de saúde oferecem a coleta para teste rápido e a sorologia clássica para o HIV; o Centro de Testagem e Aconselhamento localizado na Policlínica Municipal do Centro garante acesso à população com dificuldade de vínculo aos centros de saúde ou a quem deseje realizar o teste de forma anônima, e a rede de saúde conta com cinco postos de coleta de sorologias e exames específicos de acompanhamento no Continente, nas Policlínicas Municipais do Norte e Sul, e no Centro de Saúde do Saco Grande.
Além disso, um projeto em colaboração com o Grupo de Apoio à Prevenção da Aids (GAPA) de Florianópolis visa a aumentar o diagnóstico da população entre 14 e 25 anos, tendo em vista o aumento da incidência da infecção e a baixa frequência de utilização de serviços de saúde nesta faixa etária.
Em terapia
No período de 1997 a 2016, um total de 4.509 PVHA foram cadastradas nas Unidades Dispensadoras de Medicamentos que ficam nas Policlínicas Municipais do Centro e do Continente – responsáveis pela distribuição da terapia antirretroviral. Do contingente, 65,80% eram homens.
E, ainda conforme o que a Vigilância em Saúde destacou no Boletim Epidemiológico, a estratégia de repasse de medicamentos para dois meses de tratamento "tem causado melhora substancial na adesão do paciente, facilitando, inclusive, para os pacientes que residem longe".
Secretaria Municipal de Comunicação/PMF
› FONTE: Assessoria de Comunicação Secretaria de Estado da Defesa Civil