Com diminuição da oferta de voos e aumento no preço das passagens, viagens corporativas de curta distância passam a ser feitas de carro
No momento em que o Brasil se prepara para sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas, as principais companhias aéreas do país se retraem.
Com a recente alta do dólar e a oscilação no valor do combustível, as empresas têm buscado cortar gastos por meio da redução do quadro de funcionários e da frequência de voos. Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), o mês de agosto apresentou uma queda na oferta e na demanda, de 5,73% e 11,13%, respectivamente, em relação a julho deste ano.
As empresas que enviam seus executivos a viagens foram as mais afetadas com a situação. Segundo os Indicadores Econômicos de Viagens Corporativas (IEVC), em 2012 elas movimentaram R$ 32,3 bilhões, com uma participação de 70% nos gastos do setor de viagens. Já este ano, ao se depararem com o aumento de 10% no preço das passagens, buscaram outros meios para viajar com o objetivo de enxugar o orçamento.
Uma alternativa usada para se adaptar a essa realidade é o aluguel de veículos. Muitas empresas têm recorrido a convênios especiais com locadoras, onde encontram melhores condições de pagamento e flexibilidade de frota.
Segundo a Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), o setor de aluguel de veículos cresceu 23% no primeiro semestre de 2013, em relação ao mesmo período do ano anterior.
› FONTE: Release Press Works