Nesta quarta-feira, 23, pacientes do Serviço de Oncohematologia do Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG), em Florianópolis, participarão de uma ação da Polícia Rodoviária Federal na área de sol da instituição, das 9h às 12h. E, durante todo o dia, haverá panfletagem na Avenida Paulo Fontes, em frente ao Mercado Público, no Centro da Capital. Os eventos integram as atividades do Novembro Dourado, movimento que destaca a importância do diagnóstico precoce do câncer infantil e marca a passagem do Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil, no dia 23 de novembro.
O câncer é a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de um a 19 anos, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Segundo o Registro Hospitalar de Câncer do Hospital Infantil Joana de Gusmão, 90 novos casos de câncer foram diagnosticados de janeiro de 2014 a dezembro de 2015 em pacientes com até 15 anos incompletos. A prevalência é de leucemias, seguidas pelos tumores do sistema nervoso central, neoplasias intracranianas e intra-espinhais, em terceiro estão linfomas e neoplasias retículo-endoteliais.
O Hospital Infantil é referência em Santa Catarina para tratamento de crianças com câncer de zero a 15 anos. Na unidade, são realizadas sete mil consultas, em média, todos os anos. “Nossa maior preocupação é com o diagnóstico precoce. Em mais da metade dos casos, a doença é diagnosticada quando já está disseminada. Isso aumenta a mortalidade e as intercorrências”, observou a oncologista pediátrica do HIJG, Ana Paula Freund.
Ainda assim, a taxa de sobrevida dos pacientes atendidos no Hospital Infantil na Capital chega a 75%. Um dos fatores que contribui para isso é o contato médico a médico, trabalho realizado há pelo menos dez anos no hospital, que disponibiliza um canal de comunicação por telefone entre os profissionais da rede pública e privada de todas as regiões do Estado com os especialistas da instituição. “É um trabalho de orientação e ajuda no diagnóstico. Tem sempre um médico e um enfermeiro à disposição, 24 horas por dia. Quando necessário, trazemos a criança para o Hospital Infantil”, relatou Ana Paula.
Mais informações sobre o câncer infantil, acesse o site do Inca.
› FONTE: Assessoria de Comunicação Secretaria de Estado de Saúde