O Governo do Estado começou por Joaçaba, no Meio-Oeste, nesta sexta-feira, 18, um modelo inovador de prestação de contas. Com a presença dos secretários executivos das Agências de Desenvolvimento Regional (ADRs) e representantes dos veículos de comunicação das regionais de Joaçaba, Videira, Caçador, Campos Novos e Concórdia, o governador Raimundo Colombo fez um balanço do ano e falou das perspectivas para 2017.
“Foi um ano muito difícil, em que foi preciso fazer gestão o tempo todo e aprovar medidas, num primeiro momento até impopulares, mas necessárias para garantir a situação fiscal que Santa Catarina tem hoje”, disse. Colombo observa que a renegociação da dívida e a reforma no modelo da previdência estadual também foram fundamentais para o equilíbrio das contas do Governo.
Com a renegociação, o Estado não está pagando mensalmente os R$ 90 milhões da dívida pública até o ano que vem. Já a reforma no modelo da previdência estadual aumenta a alíquota do contribuinte, estabelece o teto padrão do INSS para os novos servidores e cria a Previdência Complementar, a exemplo do modelo adotado no sistema privado.
O governador também falou sobre a postura do Estado em não aumentar impostos. “Essa decisão reflete em aumento da produtividade, competitividade e ajuda a manter o nível de emprego”, enumera Colombo, ao informar que Santa Catarina tem a menor taxa de desemprego do país e, nos meses de agosto e setembro, apresentou saldo positivo na geração de empregos. “É uma conquista extraordinária, diante de uma crise tão grave que o país atravessa”, emenda.
Mesmo com meses à fio de queda acentuada na arrecadação, Raimundo Colombo projeta números positivos com a safra agrícola, exportações e com a temporada de verão no estado. “Com relação ao turismo, já recebemos da Argentina, por exemplo, uma previsão de que esse ano cerca de dois milhões de argentinos visitem SC nos meses de verão. Isso traz para nós oportunidades de emprego, renda e aumento na geração de impostos”, completa o governador.
Sobre as perspectivas para 2017, o governador disse que ainda será um ano de dificuldades, porque o mercado interno não deve reagir a curto prazo. Conforme Colombo, o esforço no controle dos gastos terá que continuar como forma de garantir o equilíbrio fiscal, a continuidade das obras e a eficiência do Governo no atendimento às demandas da sociedade. “Há uma crise, e ela é muito forte. Se a gente falhar, é a vida das pessoas que piora”, avalia Colombo.
Depois de fazer o balanço do ano, o governador respondeu a perguntas dos jornalistas sobre pautas locais e, a mesmo tempo, já encaminhou a solução de algumas demandas. “Essa troca de informações torna as coisas mais transparentes e nos ajuda a construir um governo mais participativo e melhor para as pessoas”, finaliza Raimundo Colombo.
As reuniões de prestação de contas, com a presença do governador, vão ocorrer em 11 regionais. A próxima será em Itajaí.
› FONTE: Assessoria de Imprensa Secretaria de Estado de Comunicação