Evento no Parque de Coqueiros terá distribuição de material informativo e atividades educativas
O Parque de Coqueiros, na região continental de Florianópolis, será palco de mais um Dia D de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. As equipes de combate a endemias da Secretaria de Saúde estarão no local, das 8h às 13h, para ações educativas.
Na tenda, haverá material informativo para distribuição – principalmente com dicas de prevenção e controle do mosquito. Além disso, haverá um microscópio à disposição para que as pessoas aprendam a identificar o Aedes aegypti e suas larvas.
Ações
A Sala de Situação Municipal do Aedes aegypti foi reativada em outubro, dois meses antes da previsão de ocorrência do aumento do número de notificações de casos suspeitos de dengue na Capital. O encontro, que ocorre quinzenalmente, reúne todas as diretorias da Secretaria de Saúde para definição das ações de prevenção e eliminação de focos do mosquito. Também foram reiniciados os encontros com órgãos da Prefeitura envolvidos neste trabalho, como a Comcap e outras secretarias municipais.
Há dois verões, quando Itajaí registrou os primeiros casos autóctones da doença, Florianópolis reforçou o Programa de Combate à Dengue. O trabalho da Prefeitura envolve tratamento em áreas de foco, atendimento a denúncias encaminhadas à Ouvidoria, visitas aos chamados pontos estratégicos (floriculturas, cemitérios, borracharias e ferros-velhos, entre outros) e aos pontos onde há armadilhas para o vetor e vistorias em locais onde são detectados casos suspeitos da doença.
“O histórico da dengue em todo o País nos mostra que o poder público, sozinho, não é capaz de afastar a epidemia. A população também é responsável por eliminar os focos do mosquito”, afirma o secretário de Saúde Daniel Moutinho Junior.
Além do tratamento em áreas infestadas, há o monitoramento de novos focos. Para isso, são visitadas semanalmente cerca de 1.700 armadilhas em todo município, o que totaliza aproximadamente 6.800 visitas por mês. Essas armadilhas servem para identificação de larvas do mosquito, o que sinaliza a presença do Aedes aegypti no território e deflagra as ações de visitas domiciliares em novas áreas. Atualmente, a Capital tem pouco mais de 309 focos do mosquito, a maior parte localizada em bairros do Continente.
› FONTE: Assessora de comunicação Secretaria Municipal de Saúde