As práticas de gestão pública e o posicionamento de Santa Catarina no enfrentamento à crise econômica e política brasileira foram apresentados pelo governador Raimundo Colombo durante evento promovido pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), na tarde de segunda-feira, 31, em Curitiba. No discurso, o governador falou da necessidade de promover mudanças profundas no modelo de Estado brasileiro e da importância da participação ativa da sociedade nesse processo.
“Não basta mudar pessoas e partidos políticos, é preciso ter a coragem e a responsabilidade de fazer as mudanças que o Brasil precisa. O novo modelo ainda não nasceu e a sociedade precisa nos ajudar a encontrar o melhor caminho”, disse Raimundo Colombo, ao citar que a reforma da previdência é uma das medidas fundamentais para o país, no que diz respeito ao equilíbrio das contas públicas dos estados.
Atrair investidores, não aumentar impostos, controlar despesas com rigor e proteger setores fortes da economia, como o agronegócio, foram apontados pelo governador Raimundo Colombo como importantes mecanismos de enfrentamento ao cenário de crise. “É, sobretudo, na dificuldade, que o Estado precisa cumprir o seu papel de proteger as pessoas. Estamos fazendo a nossa parte, com a consciência de que é preciso governar para toda a sociedade. Você pode até correr o risco da impopularidade, mas um líder não pode perder a credibilidade", disse Colombo.
O governador ressaltou a importância de toda a sociedade na promoção das mudanças democráticas do país, sustentada nos pilares da organização, mobilização e conscientização. “É justo a gente ficar de braços cruzados diante de tanta coisa errada? É justo só criticar sem oferecer uma alternativa? A sociedade precisa nos ajudar, precisa apontar não só um, mas vários líderes ativos que possam definir um caminho mais justo e seguro pra todos nós”, avalia Raimundo Colombo.
Para concluir, Colombo destacou que, apesar das dificuldades, o povo brasileiro é forte, honrado e trabalhador. Disse que o momento é de compreensão e de contribuição para as mudanças pontuais e construção de um modelo de Estado mais eficiente. “Política não é um negócio. Ou você é a voz e vez de quem não tem, ou você devolve a esperança a quem está desacreditado ou você cai fora”, conclui Colombo.
› FONTE: Assessoria de Imprensa Secretaria de Estado de Comunicação
