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Santa Catarina inicia implantação do plano estadual para redução de doenças crônicas não transmissíveis no estado

Publicado em 26/10/2016 Editoria: Saúde Comente!


Doenças crônicas não transmissíveis estão associadas a 73,5% das causas de mortalidade em Santa Catarina. Dessas, destacam-se doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas, câncer e diabetes. Com base nessa realidade, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde vem desenvolvendo uma série de ações de Promoção da Saúde, incluindo a elaboração do Plano Doenças e Agravos Não Transmissíveis (Dant).

O plano começa a ser implementado esta semana, a partir da realização de um seminário dirigido a profissionais de saúde das Gerências Regionais de Saúde e das Secretarias Municipais de Saúde das 23 cidades catarinenses que apresentam os piores índices dentre as quatro doenças crônicas não transmissíveis prevalentes em Santa Catarina. O seminário teve início na quarta-feira, dia 19, e seguiu até sexta-feira, 21, em Itajaí. O evento integra a programação de ações do movimento secuidaSC, lançado na semana passada

“No seminário, iremos sensibilizar e instrumentalizar os profissionais de saúde sobre o processo de implantação do Plano de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, construído sob três eixos: monitoramento e avaliação, atenção à saúde e cuidado integral”, explica a médica Jane Laner Cardoso, chefe da divisão de Dant da Gerência de Vigilância de Agravos da Vigilância Epidemiológica. Dois consultores da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) no Brasil ministrarão palestras e orientarão os trabalhos dos grupos: Lenildo de Moura e Regiane Rezende. As propostas construídas em conjunto, durante as oficinais, serão incorporadas ao plano estadual. O seminário conta, ainda, com palestras de Marcos Aurélio Maeyama, doutor em Saúde Coletiva e professor do curso de Medicina da Univali; e de Ana Luiza Curi Halal, doutora em Saúde Pública e professora do Departamento de Saúde Pública da UFSC.

Os municípios que apresentam os mais altos índices de mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis são Xanxerê, Curitibanos, Seara, Ituporanga, Rio do Sul, São Miguel do Oeste, Sombrio, Araranguá, Penha, Campos Novos, Timbó, Palmitos, Rio Negrinho, Orleans, São Francisco do Sul, Tubarão, Lages, Canoinhas, Porto União, Guaramirim, Tijucas, Laguna e Braço do Norte.

O movimento secuidaSC

O secuidaSC está voltado à promoção da saúde. O principal objetivo é estimular a adoção de hábitos como a alimentação saudável, a prática da atividade física, a redução do consumo de álcool e a cessação do tabagismo, de forma a prevenir a ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs). O movimento engloba a realização de diversas ações de promoção da saúde durante os meses de outubro e de novembro, somando-se às campanhas de prevenção do câncer de mama, Outubro Rosa, e câncer de próstata, Novembro Azul.

Envolve, ainda, a divulgação de mensagens positivas de promoção da saúde, estimulando seu compartilhamento por meio das redes sociais e aplicativos, o lançamento do site www.secuidasc.sc.gov.br; e a publicação de matérias especiais com dados estatísticos sobre as doenças crônicas não transmissíveis mais prevalentes em homens e mulheres. O movimento secuidaSC é promovido pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC) da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC), e conta com o apoio de diversas instituições. Dentre os parceiros, está o artista plástico Luciano Martins, que desenvolveu personagens exclusivos para o movimentosecuidaSC incentivando práticas saudáveis. A secretaria tem planos de levar o movimento para outras cidades do estado a partir do ano que vem.

› FONTE: Assessoria de Comunicação Secretaria de Estado da Saúde

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