A fim de esclarecer fatos equivocados que têm sido divulgados em meio ao debate eleitoral de Florianópolis, a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN) esclarece alguns pontos colocados em questão confira:
- As redes de esgoto já implantadas nos bairros Cacupé, Sambaqui e Santo Antônio de Lisboa ainda não dispõem de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) devido a impasses jurídicos criados por pleitos das próprias comunidades, que na época se posicionaram contrárias à construção. No Sul da Ilha, a não efetivação da estação deve-se ao debate entre ambientalistas e líderes da comunidade local, que divergiram entre as soluções para destino final do efluente tratado, via emissário submarino ou lançamento em rio.
- Uma concorrência internacional foi lançada no dia 10 deste mês, no valor de R$ 80,5 milhões, para executar todo o Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) dos bairros Saco Grande, João Paulo e Monte Verde. O investimento permitirá também a conexão da rede existente em Cacupé, Sambaqui e Santo Antônio à futura estação. No dia 11 de novembro serão entregues as propostas das empresas interessadas.
- A CASAN já tem contrato para executar a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Rio Tavares, que dará um destino final à primeira etapa da rede já implantada no Campeche. A empresa Infracon, de Minas Gerais, vencedora da licitação com a proposta de R$ 34,6 milhões, deve começar a obra no mais tardar em novembro.
- Todo o Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) dos Ingleses e do Santinho já foi licitado, no valor de R$ 89,8 milhões. Neste momento a empresa avalia tecnicamente as propostas de preços. A Ordem de Serviço deve ser assinada ainda em 2016.
- O Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) da parte Continental de Florianópolis está em fase de conclusão, deixando a região com 98% de cobertura de esgoto tratado já a partir deste Verão.
- Ainda em novembro será lançada a licitação para duplicar a capacidade de tratamento da Estação Insular, localizada ao lado da Rodoviária. A obra, orçada em R$ 66 milhões, permitirá ampliar a rede coletora para a Bacia do Itacorubi, beneficiando ainda os bairros José Mendes, Parque São Jorge, Córrego Grande e Pantanal.
- Todas as novas estações de tratamento de esgoto da CASAN terão tratamento terciário, considerado o mais eficiente do mundo, pois além da matéria orgânica remove também fósforo e nitrogênio.
- A Capital do Estado conta atualmente com 56% de cobertura de esgoto e estará com 74% até o final de 2018. Para que isso seja possível a CASAN está investindo um total de R$ 372 milhões exclusivamente em Florianópolis. Este montante - assegurado via financiamentos junto à agência japonesa JICA, ao BNDES, à Caixa Federal e ao Orçamento Geral da União - representa o maior valor em esgotamento sanitário empregado numa única cidade no país no momento.
Segue em anexo um Informativo com todas as ações em execução desde o início do ano para auxiliar no processo de despoluição do Norte da Ilha. Poluído há mais de 35 anos, conforme registrava a imprensa da época e reiterado à página 12 do jornal Diário Catarinense de 4 de janeiro deste ano, o Rio do Braz está recebendo uma atenção especial da CASAN, como a ampliação da estação de tratamento em mais 100 litros por segundo para absorver, basicamente, a água da chuva oriunda de ligações irregulares, um investimento de R$ 8 milhões.
O folder lembra que para melhorar a Balneabilidade de uma praia são necessários, de forma indispensável, três requisitos:
1) a rede de coleta e tratamento de esgoto, que é responsabilidade da CASAN;
2) a correta ligação das residências à rede de esgoto, uma responsabilidade dos cidadãos;
3) e um adequado sistema de macrodrenagem das águas de chuva, uma responsabilidade da Prefeitura.
Infelizmente, há muitas décadas as praias do município não apresentam 100% de balneabilidade. A balneabilidade de Florianópolis é impactada pelo crescimento populacional e especialmente pela influência das chuvas, cuja água é carreada para a praia pela rede de drenagem (quando ela existe) ou pelo leito das próprias vias em direção à areia quando não há um sistema adequado de macrodrenagem, como ocorre em Canasvieiras e Cachoeira do Bom Jesus.
› FONTE: Arley Reis /Gerência de Comunicação Social/Companhia Catarinense de Águas e Saneamento