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Líderes dos partidos da Assembleia repercutem resultado das eleições

Publicado em 04/10/2016 Editoria: Eleições Comente!


Foto: Reprodução

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Os líderes das bancadas partidárias com representação na Assembleia Legislativa de Santa Catarina se manifestaram, nesta segunda-feira (3), sobre o resultado das eleições municipais deste domingo (2). Eles repercutiram o desempenho de suas legendas nas urnas, tanto na eleição para prefeito, quando na disputa pelas câmaras municipais.

PMDB

Ao lado do PSD como partido com a maior bancada na Alesc (nove cadeiras, atualmente), o PMDB conquistou 98 prefeituras e passou para o segundo turno em Florianópolis e Joinville, além de apoiar Napoleão Bernardes (PSDB) em Blumenau.

“Estamos satisfeitos com os resultados das eleições até esse momento. Além de nos mantermos na dianteira em relação aos demais partidos em Santa Catarina, o partido ainda está presente em três municípios agora no segundo turno”, afirmou o líder da bancada, deputado Valdir Cobalchini. “As projeções que tínhamos era chegarmos em, pelo menos, 100 municípios. Elegemos 98 e estamos presentes em três no segundo turno, de forma que o partido sai desta eleição fortalecido, revigorado e agora vamos iniciar um planejamento para 2018, quando vamos buscar que o PMDB  tenha uma candidatura forte para que possamos voltar a governar o nosso estado.”

PSD

Também com nove cadeiras na Assembleia, o PSD venceu em 61 municípios, e passou para o segundo turno em Joinville e Blumenau, além de ter indicado o candidato a vice-prefeito na chapa de Angela Amin (PP), em Florianópolis.

“Ainda estamos mapeando, principalmente a questão legislativa, mas o cenário é positivo. Entendemos que o partido manteve boas posições, conquistou outras cidades importantes, estamos também presentes nas três grandes cidades que têm segundo turno. E, o mais importante desse processo eletivo, foi o amadurecimento constatado na renovação, principalmente, dos legislativos”, disse o líder do PSD, deputado Ismael dos Santos. “Por isso, acho que o partido sai fortalecido, principalmente nessa perspectiva, da composição dos legislativos municipais.”

PT

Responsável pela terceira maior bancada da Casa (cinco cadeiras), o PT venceu em 20 prefeituras neste ano.

“Foi um desempenho importante, pelo cenário que estava colocado, como o processo de criminalização do partido, que teve um impacto muito forte. Tivemos menos prefeitos eleitos e menos candidatos, mas o partido elegeu um grupo importante de prefeitos e vereadores. O PT partido continua firme, se reorganizando, porque isso na política é natural: dar um passo para trás para poder dar novos passos à frente”, disse o líder, deputado Dirceu Dresch. “Vamos continuar nossa caminhada e vamos nos preparar para 2018, defendendo os trabalhadores dos grandes ataques que vêm pela frente. O PT vai ser novamente visto como o partido que defende a classe trabalhadora.”

PSDB

Também com cinco deputados, o PSDB venceu em 38 cidades. Os tucanos prosseguem na disputa pelo segundo turno em Blumenau, além de apoiar a candidatura de Gean Loureiro em Florianópolis.

“Fizemos um resultado bom. Ganhamos em cidades importantes, ganhamos um bom número de vice-prefeitos e fizemos um bom número de vereadores. Temos uma grande perspectiva em Blumenau. Vamos ter mais de um 1 milhão de habitantes onde o prefeito será do PSDB, em cidades importantes como Criciúma, Rio do Sul, Joaçaba. Isso dá uma boa projeção para um desempenho melhor na eleição de 2018”, avaliou o líder do PSDB, deputado Serafim Venzon.

PP

O partido que tem quatro deputados na Alesc manteve o número de prefeituras no comparativo com 2012: 46. No entanto, os pepistas ainda seguem na disputa no segundo turno em Florianópolis, com a candidata Ângela Amin.

“Não tenho uma avaliação relacionada a todo o estado, mas somente à minha região (Norte), na qual o desempenho do partido foi muito bom. Aqui fizemos a prefeitura de São Bento do Sul, que é a minha cidade e que era governada pelo PMDB. Também a prefeitura de Papanduva e mais cinco cidades onde somos aliados diretamente ao PSD”, disse Silvio Dreveck, líder da bancada. “Além disso, reconquistamos as prefeituras de Corupá, Guaramirim, entre outros municípios. Creio que tivemos avanços e que saímos fortalecidos das eleições deste domingo.”

PR

O PR, dono de três cadeiras na Alesc, apresentou o maior crescimento entre os partidos: saltou de uma prefeitura em 2012 para 12 em 2016.

“Nosso partido teve um crescimento muito grande, ainda estamos vendo todos os dados, mas já passamos aí de quatro para 12 prefeitos, então triplicamos nossa representação junto aos Executivos municipais. Elegemos um grande numero de vice-prefeitos e vereadores. Houve um fortalecimento do partido, que é importante para a democracia de Santa Catarina e para os próximos pleitos, quando o PR vai ter forte representação”, resumiu o deputado Maurício Eskudlark , líder da bancada.

PSB

Os socialistas também registraram um crescimento expressivo em Santa Catarina. Com duas cadeiras na Alesc, o PSB elegeu 10 prefeitos neste ano, ante dois em 2012. O partido ainda está na disputa no segundo turno pela prefeitura de Joinville, já que indicou o candidato a vice na chapa de Darci de Matos (PSD).

“Saímos dessa eleição bastante fortalecidos. Em 2012, tínhamos apenas dois prefeitos e alguns vereadores no estado e nessa eleição elegemos dez prefeitos em cidades importantes de Santa Catarina, como Brusque e Balneário Camboriú. Elegemos também o prefeito de Rio Negrinho e tantos outros, elegemos muitos vice-prefeitos. Estamos disputando aqui em Joinville o segundo turno com o vice-prefeito”, disse Patrício Destro, líder na Alesc.  “O PSB teve um crescimento sensacional, que até pouco tempo era realmente insignificante no estado, e agora tomou uma musculatura muito grande.”

PCdoB

Com uma cadeira na Alesc, o PCdoB não conquistou prefeituras em Santa Catarina. Cesar Valduga, líder do partido, fez um balanço positivo das eleições deste ano.

“Avaliamos de uma forma positiva. Consideramos também que o pleito eleitoral mais curto beneficiou principalmente as candidaturas apoiadas pelo governo, em razão da estrutura, onde foi sentido o peso da máquina”, considerou. “Meu partido, pode-se dizer assim, foi vitorioso no estado. Em Chapecó fizemos uma boa votação, ainda que não consigamos chegar. Tivemos êxito em diversas cidades, nas candidaturas majoritárias, mas também a vereadores. Mas cada eleição é válida também por ser sempre uma experiência a mais.”

Os líderes do PDT e do PSC, partidos com representação na Alesc, foram contactos, mas ainda não se manifestaram.

› FONTE: Agência AL

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