O Aeroporto Regional do Planalto Serrano, no município de Correia Pinto, foi submetido nesta semana a um dos principais procedimentos para a sua operacionalização. Técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fizeram uma completa vistoria no local, o que deve resultar na homologação para voos visuais nos próximos meses.
Os profissionais permaneceram entre segunda e quarta-feira em Correia Pinto e conferiram todos os detalhes do empreendimento, que está em fase de conclusão. A vistoria ocorreu após o parecer favorável do Comando da Aeronáutica, oficializado no fim de agosto ao governador Raimundo Colombo.
Já no primeiro contato, os técnicos da Anac tiveram uma boa impressão do aeroporto. Agora, de volta ao Rio de Janeiro, eles farão um relatório que será encaminhado ao Governo do Estado indicando eventuais adequações necessárias e orientando sobre os próximos passos do processo de homologação.
Governo prepara licitação para contratar empresa que vai administrar o aeroporto
Neste momento, o Aeroporto Regional recebe obras de pavimentação do acesso entre a Seção Contra Incêndio e a pista de pousos e decolagens. O caminhão do Corpo de Bombeiros e os profissionais devidamente treinados para este tipo de serviço estão cedidos temporariamente ao aeroporto de Lages e começarão a trabalhar em Correia Pinto quando os voos começaram.
O cercamento de toda a área já está concluído. A rótula da BR-116 também está praticamente pronta, faltando agora os trâmites burocráticos junto à concessionária da rodovia, uma vez que o trânsito será modificado no local.
Nas próximas semanas, o Governo de SC lançará o edital de licitação para contratar a empresa que administrará o aeroporto, a exemplo do que foi feito no Aeroporto Regional de Jaguaruna, no Sul do Estado.
Quanto aos voos comerciais, algumas companhias já manifestaram interesse em operar em Correia Pinto, mas estão à espera da homologação para elaborar suas malhas aéreas e oferecer os serviços.
O governador Raimundo Colombo, por sua vez, já se comprometeu em reduzir o imposto sobre o combustível dos aviões para viabilizar os voos, assim como fez em Jaguaruna e em Lages.
› FONTE: Agência de Desenvolvimento Regional de Lages