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Assinado o contrato de trabalho para execução do Crai em Santa Catarina

Publicado em 22/09/2016 Editoria: Geral Comente!


O secretário de Estado de Assistência Social, Trabalho e Habitação, Geraldo Althoff, e o presidente da Ação Social Arquidiocesana, Djalma Lemes, assinaram na manhã desta quinta-feira, 22, o contrato de trabalho para a execução do Centro de Referência e Acolhida para Imigrantes e Refugiados (Crai). A entidade foi definida por processo licitatório e agora terá 30 dias para iniciar os trabalhos.

A rede pública de acolhimento ao imigrante e ao refugiado  ficará na região central de Florianópolis, localizada no Terminal Rita Maria. Para o presidente do Departamento de Transportes e Terminais (Deter), Fulvio Rosar Neto, poder participar desta parceria só comprova que o momento é único e merece ser comemorado. O arcebispo de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönck, lembrou que o dia da assinatura dos trabalhos marca justamente o início da primavera, estação que inspira recomeço e esperança.

O secretário Geraldo Althoff fez questão de destacar a participação do ex-secretário nacional de Justiça, Beto Vasconcelos, que em janeiro assinou o convênio (Estado e  União) e deu a largada dos trabalhos rumo à implantação do Crai, segundo no país (o primeiro foi em São Paulo). “É fundamental que as pessoas que chegam ao Brasil buscando uma vida melhor tenham um ponto de referência e atenção e sejam incluídos social e culturalmente no país que escolheram para viver”, enfatizou Geraldo Althoff.

Outras nacionalidades

A antropóloga Tanajara da Silva, da Pastoral do Imigrante, está ansiosa pelo início dos trabalhos. Ela revela que o número de atendimento ao imigrante reduziu bastante neste primeiro semestre, mas a tendência, conforme ela, é que retome com outras nacionalidades, além dos haitianos.

Os Centros de Referência oferecem acolhimento e atendimento especializado a imigrantes e refugiados como suporte jurídico, apoio psicológico e social, além de oficinas de qualificação profissional. O projeto busca promover o acesso a direitos e a inclusão social, cultural e econômica dos imigrantes por meio do atendimento especializado a esta população, da oferta de cursos e oficinas, além do serviço de acolhimento.

› FONTE: Assessoria de Imprensa Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação

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