Até o dia 14 de setembro foram notificados 2.519 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grava (SRAG) em Santa Catarina. Destes, 71 (28,3%) foram confirmados para influenza, sendo 696 (97,5%) pelo vírus influenza A (H1N1), sete (1,0%) pelo vírus influenza A que estão aguardando subtipagem (para identificar se o vírus é do tipo H1N1 ou H3N2), um (0,1%) por influenza A (H3N2) e nove (1,3%) pelo vírus influenza B. Outros 1.756 casos de SRAG tiveram resultado negativo para influenza A e B (SRAG não especificada), e 36 casos se encontram em investigação, aguardando confirmação laboratorial.
Os dados estão no Informe Epidemiológico 37 sobre o vírus Influenza divulgado nesta segunda-feira, 19, pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde. As informações apresentadas são referentes as semanas epidemiológicas (SE) 1 a 37 de 2016, ou seja, casos com início de sintomas de 3 de janeiro a 14 de setembro.
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Até o dia 14 de setembro (SE 37) foram notificados 338 óbitos por SRAG, dos quais 106 (32,1%) foram confirmados por influenza, sendo 104 (98,1%) pelo vírus influenza A (H1N1) e dois (1,9%) pelo vírus influenza B. Outros 229 óbitos por SRAG apresentaram resultado negativo para influenza A e B, sendo classificados como SRAG não especificada.
Os dados foram coletados pelas Secretarias Municipais de Saúde por meio de formulários padronizados e inseridos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação on-line: SINAN Influenza Web. As amostras laboratoriais são coletadas e encaminhadas para análise ao Lacen/SC.
A SRAG são casos de síndrome gripal que evoluem com comprometimento da função respiratória, sem outra causa específica, que na maioria dos casos levam à hospitalização. Os casos podem ser causados por vírus respiratórios, dentre os quais predominam os da influenza do tipo A e B; ou por bactérias, fungos e outros agentes.
› FONTE: Diretoria de Vigilância Epidemiológica / Secretaria de Estado da Saúde