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Roubo de cargas cresce 10% no Brasil

Publicado em 19/08/2016 Editoria: Trânsito Comente!


Prejuízo recorde somou R$ 1,12 bilhão, somente com as mercadorias perdidas, segundo levantamento da NTC&Logística

O total de ocorrências de roubos de cargas no Brasil cresceu 10% em 2015, na comparação com 2014, segundo levantamento da NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística). Foram 19.250 registros, ante 17.500 do ano anterior. O número de casos e o prejuízo contabilizado pelos transportadores foram recordes. O dano, somente com as mercadorias perdidas, soma R$ 1,12 bilhão.

O Sudeste do país concentra 85,7% dos casos. O prejuízo estimado, na região, passa dos R$ 775 milhões. O estado de São Paulo é que lidera a lista, contabilizando 44,1% das ocorrências. Em seguida, vem Rio de Janeiro, que respondeu por 37,5% dos ataques criminosos.

Entre os produtos mais visados estão alimentícios, cigarros, eletroeletrônicos, farmacêuticos, químicos, têxteis e confecções, autopeças e combustíveis. O levantamento indica, ainda, queda no roubo de metalúrgicos e aumento no de bebidas, especialmente no Rio de Janeiro.

Segundo o assessor de segurança da NTC, coronel Paulo Roberto de Souza, apesar do cenário alarmante, existe uma perspectiva positiva no combate a esse tipo de crime com a regulamentação da Lei Complementar nº121/2006. “Com o decreto nº 8.614/2015, que estabeleceu a criação do Comitê Gestor, o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas já tem um ponto de partida. Esse Comitê será responsável por marcar as reuniões, estabelecer diretrizes e integrar os organismos em todos os estados. Nós entendemos, há anos, que apenas com ações integradas, teremos uma atuação efetiva no combate ao roubo de cargas. E estamos otimistas com a movimentação no Ministério da Justiça nesse sentido”, comenta.

Os números divulgados foram calculados pela NTC&Logística com base nos dados informados pelas Secretarias de Segurança dos Estados, empresas do  mercado segurador, gerenciadoras de riscos,  transportadoras e outras fontes.

Com informações da NTC&Logística

› FONTE: Confederação Nacional do Transporte

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