Crédito: Édio Hélio Ramos
A Câmara Municipal de Florianópolis, no âmbito das Comissões de Viação, Obras Públicas e Urbanismo, Meio Ambiente e de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Pública, realizou na tarde desta quarta-feira, 17 de outubro, Audiência Pública para debater a situação dos cemitérios da capital.
Segundo levantamento da Secretaria Municipal de Obras dos 13 cemitérios públicos da cidade, apenas o do Rio Vermelho tem disponibilidade de jazigos. De acordo com o estudo há o seguinte número de sepulturas disponíveis por cemitério:
- Lagoa da Conceição: 34 jazigos vagos
- Barra da Lagoa: não há mais vagas
- Rio Vermelho: 300 vagas
- Canasvieiras: 20 vagas
- Santo Antônio de Lisboa: não há vagas
- Campeche: não há vagas
- Ribeirão da Ilha: não há vagas
- Armação do Pântano do Sul: não há vagas
- Pântano do Sul: não há vagas
- Ingleses: não há vagas
- Ratones: 73 terrenos vazios
Segundo o vereador Roberto Katumi (PSB), proponente da Audiência Pública, o encontro foi realizado para buscar explicações junto ao Executivo das propostas que se têm a respeito deste assunto que causa grande preocupação. "No sul da Ilha, por exemplo, quem falece tem que ser sepultado no Rio Vermelho. Queremos ouvir da administração municipal quais os planos para resolver este problema".
Na Audiência ficou acertado que dentro de 30 dias a prefeitura deve apresentar alguma proposta para resolver a situação. Entre as sugestões levantadas durante o encontro estão a criação de um crematório que atenda toda a região da Grande Florianópolis e a verticalização dos túmulos, chamados de gavetas.
Ainda de acordo com o vereador Katumi a Audiência foi muito positiva para verificar a preocupação da sociedade em relação à falta de jazigos nos cemitérios e para entender como é difícil encontrar uma solução para ampliar as vagas já que na cidade não há uma área grande que possa abrigar um novo cemitério por questões ambientais. "Isto já deve estar contemplado no Plano Diretor que chega nesta sexta-feira à Câmara. É isso que esperamos e vamos cobrar do Executivo," completou o vereador.
› FONTE: Câmara Municipal de Florianópolis
