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Os benefícios da batata doce na alimentação

Publicado em 29/06/2016 Editoria: Saúde Comente!


foto divulgação internet

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As dicas são de Myrna Campagnoli, endocrinologista

Ela ajuda a controlar o nível de açúcar no sangue, diminui o apetite por períodos longos, auxilia no controle do colesterol, tem função antioxidante e anti-inflamatória. É a batata doce que, apesar de prima das demais batatas, da mandioca, da cenoura e da beterraba, contém um carboidrato de baixo índice de açúcar, vitaminas e muita fibra, o que confere para este alimento propriedades nutricionais únicas. É o que afirma Myrna Campangoli, endocrinologista do Lâmina Medicina Diagnóstica.

De acordo com a médica, a batata doce ajuda a controlar o colesterol do sangue porque suas fibras não são ingeridas pelo intestino. Durante o processo digestivo estas fibras são fermentadas e dão origem a alguns ácidos graxos (que são produzidos quando as gorduras são quebradas) de cadeia curta. Alguns destes, especialmente o propionato, têm demonstrado capacidade de reduzir ou inibir a atividade da enzima que fabrica o colesterol dentro do fígado (colesterol endógeno). Além disso, como não são digeridas, criam uma barreira mecânica contra a absorção de gorduras e açúcares pelo intestino, fazendo com que a liberação de açúcar no sangue após a refeição seja mais lenta e a reabsorção dos ácidos biliares ligada aos lipídeos esteja reduzida.

Myrna explica que, para quem precisa reduzir o índice de colesterol ruim, a melhor forma de consumo deste alimento é cozido em água e pouco sal, com ou sem casca. Pode ser consumido em pedaços ou sob a forma de purê, sem adição de leite ou manteiga. Também pode ser o assado (sem recheio) ou sob a forma de chips assados. "Mas cuidado com as preparações que levam molhos, recheios ou gratinadas. E também não deve ser feita a batata frita", lembra.

A médica explica que a batata doce pode até contribuir para a manutenção e o aumento dos níveis do colesterol bom, assim com o cramberry, o azeite, a soja, o chocolate amargo, o abacate, castanhas e nozes. "Mas o colesterol bom, HDL colesterol, é extremamente dependente da atividade física. Este é o principal fator associado ao seu aumento", reforça.

De acordo com Myrna, o combate ao excesso do colesterol requer mudanças alimentares e de hábito de vida. Aumentar atividade física aeróbica, melhorar o sono, reduzir o estresse, cortar o cigarro e reduzir bebidas alcoólicas são exemplos de mudanças imprescindíveis.

A endocrinologista descreve que a alimentação deve ser saudável, nutricionalmente balanceada e rica em fibras. Frutas, verduras e legumes in natura são imprescindíveis. Os farelos (aveia, linhaça, quinôa e trigo), carboidratos integrais, castanhas (oleaginosas), peixes, carnes magras e azeite de oliva são opções interessantes para a prevenção e controle de dislipidemias (nível alto de gordura no sangue). "Mas, mesmo para estes alimentos, a palavra de ordem é moderação. O consumo deve ser em pequenas porções, distribuídas em cinco a seis refeições por dia", finaliza.

› FONTE: Talk Assessoria de Comunicação

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