Visando facilitar o acesso à aviação executiva, passou a operar no Brasil neste mês a empresa FlyEdge, o Uber brasileiro dos helicópteros e jatos executivos, inspirado na norte-americana FlyBlade
Com tarifas mais em conta do que os alugueis comuns, a companhia já conta com 8 destinos padrão, com valores individuais que variam entre R$ 1.350 – preço para o Guarujá – e R$ 1.950. Estão disponíveis atualmente destinos no litoral e interior paulista e fluminense, e também é possível alugar voos particulares, partindo da avenida Faria Lima, em São Paulo, com valor a combinar. As aeronaves disponíveis têm capacidade para 5 ou 6 passageiros no total.
Até o final de 2016, a empresa pretende expandir os destinos, e o faturamento previsto em 12 meses é de R$ 1,5 milhão.
A startup, que usa tecnologia móvel para aproximar o transporte aéreo de pessoas comuns, desburocratiza o acesso e permite aquisição de assentos individuais. Criada pelos empreendedores Milton Gazzano e Henrique Antunes, a empresa clama ser o “ponta pé inicial para a era do fretamento de voos compartilhados” na cidade de São Paulo.
“Com a nossa solução, o cliente pode economizar até 75% em sua viagem”, explica Milton Gazzano, CEO e cofundador da empresa, que trabalhou na Rocket Internet, onde teve contato com o mercado online e de startups. Seu parceiro, Henrique, possui formação especializada em gestão da aviação na Alemanha, com passagem pela Lufthansa e, mais recentemente, atuou como gestor estratégico de fretamentos aéreos de lazer.
Mercado promissor
Segundo estudo divulgado pela Associação Brasileira dos Pilotos de Helicóptero (Abraphe), a cidade de São Paulo ultrapassou, em 2013, Nova York, transformando-se na maior frota de helicópteros do mundo. Atualmente existem 411 aeronaves registradas somente na capital paulista.
Segundo estimativas das maiores companhias de taxi aéreo de São Paulo, consultadas pela própria FlyEdge, em 2015 foram realizados 1.103 voos para o litoral, o que representa aproximadamente 21 voos por semana. Com o conceito de voos compartilhados, a empresa acredita que este número possa mais que dobrar, chegando a 44 voos semanais. Eles estimam incremento de R$15 milhões ao faturamento do mercado neste segmento.
› FONTE: Startse